A eliminação do Vasco da Libertadores ontem era o roteiro de um filme pronto. O clube tem tradição para ser campeão da Libertadores, o que, aliás, já o fez brilhantemente em 1998, quando tinha um senhor elenco, contando com nome como Carlos Germano, Mauro Galvão, o nosso Odvan, Felipe, Pedrinho, Juninho, Luizão, Donizete Pantera e Ramon, entre outros.

Já o elenco atual não tem condições de sequer estar na Libertadores, apesar de ter passado pela Pré-Libertadores. Só chegou lá pela bizarra distribuição de vagas feita no Brasileiro do ano passado, que permitiu até ao 8º colocado (o Vasco foi 7º) entrar no campeonato mais importante do continente.

Não é por menos que Vasco e Chapecoense (8º em 2017), que já não tinham ido bem no Brasileiro do ano passado, foram eliminados precocemente. Não tinham elencos à altura e só chegaram pela popularização das vagas na Libertadores. Para a história vascaína, era melhor nem ter chegado.

Além da eliminação, o Vasco colecionou 3 derrotas humilhantes para um clube de sua grandeza, por 4x0, uma delas em casa. Fluminense e Botafogo, com os atuais elencos, que são tão limitados quanto, provavelmente não fariam diferente se ganhassem uma vaga desse jeito. A Libertadores é dura e é preciso ter um bom elenco. Sem ele, o vexame é quase certo.