A migração da rádio Continental, do Grupo Folha, de AM para FM entrou em nova fase ontem. Diretor da emissora, Cláudio Nogueira publicou, em seu perfil nas redes sociais, que o projeto está passando da parte burocrática para a concretização. Cláudio divulgou um vídeo que mostra o início da montagem da torre da 98,3 FM em Campos. Todo processo burocrático para migração teve início em março de 2014. Em novembro do ano passado, a diretora-presidente do Grupo Folha, Diva Abreu Barbosa, assinou o termo de migração de AM para FM, em cerimônia que contou com a presença do presidente Michel Temer (MDB) e outras autoridades.

Partido que durante mais de uma década foi incontestavelmente a maior fortaleza eleitoral do Rio de Janeiro, o PMDB, que resolveu tirar o P da sigla, tem sentido diretamente o peso dos desdobramentos da operação Lava Jato. Perdeu representantes na Assembleia Legislativa (Alerj) e também na bancada fluminense da Câmara dos Deputados, como mostra matéria da página anterior. A estratégia dos, agora, ex-emedebistas é, ao que tudo indica, desvincularem suas imagens da legenda do ex-governador Sérgio Cabral. Basta saber se, na prática, quando os nomes estiverem nas urnas, a tática trará resultados.

A situação do MDB fluminense, que elegeu oito nomes em 2014 para a Câmara dos Deputados, é realmente muito, no mínimo, delicada. Agora são três os representantes em Brasília. Um é Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral, que atualmente está preso em Bangu. O outro é Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani, presidente afastado da Alerj, em prisão domiciliar. Já Celso Jacob cumpre mandato mesmo estando preso no regime semiaberto. De uma forma ou de outra, todos eles estão perto das “grades políticas”.

O partido que abrigou os aliados do ex-governador Anthony Garotinho, o PRP, saltou para dois deputados estaduais na Alerj. Um é Bruno Dauaire, como já era esperado e até especulado mesmo sem o seu anúncio oficial. O segundo é Renato Cozzolino. Os dois vieram do PR, onde também estava o político da Lapa. Curioso é o fato de o ex-governador ter dito que expulsaria Cozzolino do PR, enquanto era presidente, e agora os dois estarem no mesmo barco do PRP.

Um leitor entrou em contato com a Folha da Manhã para fazer um alerta sobre o perigo que pode ser encontrado na ciclovia da avenida Alberto Lamego, próximo a uma concessionária de veículos, onde há fiação de postes exposta no chão. A preocupação é com o choque que os fios podem causar, caso a energia elétrica esteja ligada. O alerta vale para que a superintendência de Iluminação Pública possa fazer alguma intervenção no local ou esclareça se de fato existe ou não algum perigo para a população.

Nos próximos dias 10 e 11, uma diligência da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (bloco econômico que reúne Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) visitará o Rio de Janeiro para acompanhar de perto os desdobramentos das investigações da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Pedro Gomes. Eles foram assassinados em 14 de março à noite, no centro do Rio. Com o crime, veio à tona a discussão sobre a vulnerabilidade das pessoas que defendem os direitos humanos no país.

A sexta-feira 13 do senador Aécio Neves (PSDB-MG) chegou com uma semana de atraso, no último dia 20, com as revelações do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, e Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez. Eles relataram repasses ilícitos ao tucano. Além disso, o ex-ministro Osmar Serraglio reiterou ter sido pressionado por Aécio a nomear um delegado da Polícia Federal para atuar nas investigações que o envolviam. Para alguns tucanos, foram golpes, eleitoralmente, fatais no mineiro, que também virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF). E as consequências podem aparecer nos próximos dias desta semana tensa para o tucano.