Ponto Final - Fim de uma era
21/04/2018 12:13 - Atualizado em 26/04/2018 21:03
Fim de uma era
Com a morte do ex-deputado e ex-vereador Paulo Albernaz praticamente se encerra uma era importante da política campista, em que o tratar com a coisa pública e com os problemas da população era feito quase de uma maneira “romântica”. Prova disso foi dona Maria das Graças Delfino, que saiu das casinhas em Guarus, onde mora, para o prédio da Câmara. O caixão já estava sendo colocado no carro e dona Maria não arredou pé, até que um familiar do político lhe ofereceu uma carona até o sepultamento. Lá, inconsolável, ela pediu para abrir o caixão e deu um último beijo na face a quem chamou de “amigo”.
Do planalto
Vindo de Brasília, o emissário de Miro Teixeira fez questão de falar sobre Albernaz: “Sou amigo de ambos, mas Miro me mandou vir aqui para a despedida”. Ele relatou que saiu de Brasília e passou por quatro estados até chegar a Campos: “Não há voo direto de Brasília a Campos”, reclamou. Também estiveram na despedida o vereador afastado Kellinho, o ex-secretário de Controle Suledil Bernardino, o ex-deputado Claudeci.
Audiência
Depois de receber a denúncia protocolada no dia 07 de março, sobre o possível monopólio da Auto Viação 1001 no Norte, Noroeste Fluminense e Região dos Lagos, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) marcou para o dia 11 de maio, às 10h, na Câmara Municipal de Campos, audiência pública que terá entre outros convocados, o presidente da Associação dos Usuários de Transportes Coletivos Intermunicipais e Interestaduais, Rodoviários, Ferroviários, Hidroviários, Metroviários e Aéreos do Estado do Rio de Janeiro (Autrac), Paulo Roberto Siqueira Baltazar; e os diretores da Auto Viação 1001, Alexandre Antunes de Andrade; Heinz Wolfgang Kumm Junior, diretor executivo e Amaury de Andrade, ex-presidente.
Relator
O relator da CPI, o deputado Geraldo Pudim (MDB), que foi quem recebeu e encaminhou à Comissão, a denúncia destaca que o papel da CPI é de investigar as ações em todo o estado, nos 92 municípios, e que ao receber a denúncia cumpriu o papel de parlamentar em encaminhar para que a Comissão pudesse fazer os devidos estudos, o que culminou no pedido de uma Audiência em Campos. Um bom momento para debater o assunto, sempre tão questionado pela população.
Repressão ao racismo
A Polícia Civil anunciou que deve começar a funcionar ainda este ano uma delegacia especializada para combater o racismo e outros crimes de intolerância. A informação foi divulgada ontem durante audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O objetivo do encontro foi debater o racismo nas instituições policiais e no sistema penitenciário do Estado do Rio.
Partiu para cima
O presidente Michel Temer adotou um tom diferente do habitual em pronunciamento na noite de ontem, em cadeia de rádio e TV. Em discurso duro, ele defendeu seu governo e partiu para ofensiva contra os críticos, aqueles que, segundo ele, tentam “bater bumbo” pelo fracasso do país. O presidente citou a redução dos juros básicos da economia e da inflação, além da proposta do governo de aumentar o salário mínimo para R$ 1.002.
Como Tiradentes?
O pronunciamento teve como gancho o Dia da Inconfidência, também conhecido como Dia de Tiradentes e se comparou com a história. O presidente afirmou que Tiradentes foi condenado por defender um Brasil livre. “Que nesse 21 de abril, lembremos que Tiradentes foi acusado e condenado por lutar e defender um Brasil livre, forte e independente. Ao final, a história lhe deu a vitória maior. Seu exemplo de luta é exemplo para todos nós que trabalhamos para trazer mais conquistas ao Brasil”.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS