Advogado do casal Garotinho passa mal e audiência da Caixa d'Água é adiada
Aldir Sales 18/04/2018 13:30 - Atualizado em 19/04/2018 17:26
  • Garotinho dentro do fórum

    Garotinho dentro do fórum

  • Chegada de Rosinha e Garotinho ao fórum

    Chegada de Rosinha e Garotinho ao fórum

  • Chegada de Rosinha e Garotinho ao fórum

    Chegada de Rosinha e Garotinho ao fórum

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    Chegada de Rosinha e Garotinho ao fórum

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Foi adiada para o dia 5 de junho a audiência na ação penal da operação Caixa d’Água, com depoimento dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho. O interrogatório aconteceria nesta quarta-feira (18), mas foi adiada pelo juiz Ralph Manhães após o advogado do casal Garotinho, Carlos Azeredo, passar mal. Garotinho e Rosinha são acusados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais e até uso de armas de fogo para intimidação.
O esquema foi revelado pelo empresário campista André Luiz da Silva Rodrigues, o Deca, delator da operação, que levou o casal Garotinho e mais seis pessoas à cadeia. Tem também como base a delação de Ricardo Saud, ex-executivo da JBS.
Na chegada ao fórum, na tarde desta quarta-feira, Garotinho falou que não há nada contra ele e que se trata de perseguição: “Nem eu nem Rosinha praticamos qualquer tipo de irregularidade. O interrogatório faz parte do processo e será provado que tudo isso que está acontecendo em Campos, desde antes da eleição para a Prefeitura, é um processo que envolve a mídia, o Judiciário e um grupo político. Somente isso. Mais nada”.
A ex-governadora acompanhou o discurso do marido: “Delação não vale como prova. Quem denuncia tem que provar”. Os réus foram abraçados pelos militantes, que cantaram “Parabéns” para Garotinho, que, nesta quarta, comemora 58 anos.
Também eram aguardados para a audiência desta quarta-feira (18) o ex-secretário de Controle de Campos Suledil Bernardino; o ex-subsecretário de Governo Thiago Godoy; o empresário Ney Flores Braga e o policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro da Silva, conhecido como Toninho, que seria o braço armado da organização. O presidente nacional do PR, Antônio Carlos Rodrigues, e seu genro, Fabiano Alonso, também eram esperados, mas não irão comparecer. Seus advogados informaram que vão tentar fazer com que os dois sejam ouvidos por precatória, em São Paulo.

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