Está chegando a hora. Nesta quinta-feira (26), em São Januário, às 21h45, o Vasco terá jogo decisivo contra o Racing (Argentina) e busca primeira vitória para se manter vivo na fase de grupos da Libertadores. Por outro lado, o time entra em campo com problemas. Na sexta-feira, a diretoria novamente não cumpriu a promessa que quitar os vencimentos do mês até o dia 20.

Com uma cota de R$ 3 milhões da Caixa bloqueada por falta das Certidões Negativas de Débito, o clube ainda deve salários de dezembro, o 13º salário de 2017, férias e meses de direitos de imagens ao grupo.

A torcida sabe da importância da partida e promete apoiar o time.

— A torcida a favor ajuda muito, desde o começo precisamos ir com tudo. A paciência será fundamental para mandarmos no jogo. Vai ser difícil, precisamos estar concentrados. O Racing não tem nada a perder, não podemos dar espaço para não repetir o que aconteceu na Argentina — afirma Desábato, que conhece o futebol dos compatriotas.

— É um time rápido e boa técnica. Tem que ter precaução, para não levarmos contra-ataques. Agora jogamos em casa e nós que vamos impor o ritmo para atacar — disse ainda Desábato.

A estratégia do técnico Zé Ricardo será diferente daquela em Avellaneda. A formação com três zagueiros não se repetirá. O equatoriano Erazo deve ficar no banco, enquanto Werley, que tem mais qualidade com a bola nos pés, deve ser efetivado na defesa.

Transferido – O Vasco deixou ontem encaminhado um acerto com o Bayer Leverkusen, da Alemanha, para transferência do jovem atacante Paulinho em julho. O negócio, mesmo não confirmado oficialmente, está fechado nos bastidores. A expectativa é de que o garoto seja negociado por 25 milhões de euros (cerca de 105 milhões de reais), o que se configuraria a maior venda da história vascaína. Outros clubes do futebol europeu, como o Bayern de Munique e a Juventus, também estavam de olho no atacante. A intenção para um time de segundo escalão da Europa é que Paulinho se adapte ao futebol do continente e seja mais utilizado nos primeiros