No Bar São Jorge
- Atualizado em 02/04/2018 15:25
Anos 70. O Bar e Mercearia São Jorge, no final da tarde, estava cheio, tomado por uma clientela especial, como, aliás, era comum, no seu dia-a-dia.
O comerciante Irajá Carneiro, freguês assíduo, deliciava-se com muitas tiradas, tomando umas passinhas (mistura de cachaça com passas e salsinha da praia).
A conversa rolava em uma das mesas e Irajá, muito inteligente, era implacável nos trocadilhos. Vez por outra, ameaçava ir embora, dirigia-se até à porta do bar, mas voltava e pedia uma “saideira”.
Numa dessas, o jornalista Prata Tavares, poeta dos bons, o surpreende:
— Irajá, você não iria já, voltou?
Fonte: A Imprensa de Campos pelo avesso - 400 gafes e pérolas

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    Saulo Pessanha

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