Fachin nega pedido de Garotinho para anular atos da operação Caixa d'água
10/04/2018 13:02 - Atualizado em 10/04/2018 14:02
O ex-governador Anthony Garotinho está tentando, mais uma vez, retirar das mãos da Justiça Eleitoral de Campos a Ação Penal originada da operação Caixa d’água. Pedido semelhante já havia sido feito e negado pelo TRE (Lembre AQUI). Dia 18, aniversário de Garotinho, está marcado o interrogatório dos réus.
O político entrou com Reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), alegando ligação da operação com a delação do executivo Ricardo Saud, da JBS. Disse, também, que a delação, por determinação do relator ministro Edson Fachin, foi encaminhada à Justiça Federal no Rio, o que seria incompatível com o prosseguimento da investigação na seara eleitoral.
Assim, pediu que a Ação Penal seja retirada de Campos, passe para o STF e que todos os atos processuais praticados até agora sejam anulados.
A Reclamação primeiro foi para as mãos da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que encaminhou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato.
Fachin, por sua vez, disse não ver ilegalidade, nem urgência e indeferiu a liminar. Ele pediu informações ao juízo da 98 Zona Eleitoral, que, inclusive, já encaminhou as informações.
Garotinho, Rosinha e mais seis pessoas foram presos em novembro do ano passado, na operação Caixa d'água. Eles são acusados pelo Ministério Público Eleitoral de integrarem uma organização criminosa que arrecadava recursos de forma ilícita com empresários com o objetivo de financiar as próprias campanhas eleitorais e a de aliados, inclusive mediante extorsão.

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    Suzy Monteiro

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