Dia 04 de Abril.

Artigo de Luis Adriano Silva*

1. Não restam mais dúvidas : O brasileiro está mudando e rapidamente. Desde 2013, a politização e a participação do cidadão do nosso país em manifestações diversas, tem sido uma constante, ora espontâneas, ora convocadas por movimentos sociais e de caráter político. A primeira grande novidade desse novo país são os movimentos de cento direita, de direita e liberais.

Os movimentos conservadores também estão cada vez mais despertando em muitos cidadãos o que eles já eram e não sabiam. A segunda grande novidade é a perda de influência flagrante do grandes grupos de mídia, que agora dividem suas atuações formadoras de opinião com mídias não tradicionais, blogs e mais blogs espalhadas pelas redes sociais. Não aceito que há uma polarização na Nação.

O que acontece na verdade desde o início dos anos 2000, é a reação de uma expressiva parcela da sociedade que estava excluída politicamente de fazer o contraponto aos governos dos últimos 30 anos.

Isso mudou, sobretudo com o impeachment da Presidenta, e tende a se consolidar pelo simples fato de se constatar que olhando para qualquer lado do país, qualquer um, até o mais simples indivíduo, percebe que o país continua pobre, miserável.

O país continua violento. Os últimos governos , então, conclui-se, não entregaram um bom trabalho. Não há polarização. Há o confronto do novo, outrora letárgico, com o que está posto, corroído pela mais profunda corrupção que se tem notícia.

2. Excelentíssima Ministra Carmen Lúcia, neste dia 04/04/2018 pedimos serenidade ao STF. Não se trata de nenhum tipo de idealismo político, e sim de cumprir a norma vigente no país. O STF terá a sua chance, nesse dia, de atuar historicamente pesando a mão contra a corrupção do país. Ou então, teremos uma democracia frágil, uma justiça para sempre sem crédito , e uma nação infeliz.

3. “A justiça é superior à injustiça e é preferível sofrer a injustiça do que praticá-la. Onde se pratica a injustiça, aí está a desunião e a discórdia. Onde houver justiça, aí está a felicidade” Platão, intervenção de Sócrates no Clássico A República de Platão “.