Sem perspectiva por contenção, mar segue avançando em Atafona
16/04/2018 14:45 - Atualizado em 16/04/2018 14:49
A edição da Folha da Manhã deste domingo (15) trouxe matéria especial com Sônia Ferreira (aqui), retratando que da janela da sua casa ela assiste o mar cada vez mais próximo do seu imóvel. Sônia também foi personagem na matéria especial (aqui) dos 10 anos da queda do prédio do Julinho. Fé e esperança não se esgotam, mas é cada vez mais complicado acreditar que alguma intervenção humana vai ocorrer para tentar salvar o que resta de Atafona.
Da mesma janela que há anos acompanha o avanço do mar, Sônia Ferreira registrou em seu perfil no Facebook mais uma fase do avanço do mar. Ela registrou uma árvore, que ficava ao lado da sua casa, mas foi tragada pelo mar entre a noite de domingo e esta segunda-feira (16):
Feridas expostas da briga entre o homem e o mar, as ruínas do Prédio do Julinho também estão sumindo. Enquanto isso, nenhum posicionamento concreto sobre a contenção do avanço do mar em Atafona. É de perder as contas o número de políticos que por ai passaram no período em que o mar avançou no ano passado e que prometeu lutar por uma solução. É de perder as contas também o número de reuniões que a Prefeitura já realizou para qualquer tipo de intervenção.
Nesta segunda, por exemplo, foi divulgada mais uma reunião para dragagem do canal de navegação do Paraíba (aqui). A burocracia impera e Atafona vai perdendo a luta para o mar.

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    Arnaldo Neto

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