Vou explicar como foi o meu segundo dia de competição (beach biathlon) no RJ (18/03).

 

Cheguei para à prova e fiz tudo que normalmente faço: aqueci, alonguei, dei uma breve corrida para sentir a areia e fui mergulhar para ver como estava a água. Reparei que o mar estava como no dia anterior com ondas grandes e bastante mexido, mais tudo bem, não podemos escolher como a natureza deve se comportar e la fui eu para a prova

Assim que foi acionada a buzina, sai igual a um louco correndo para o mar na tentativa de passar a arrebentaçao de forma rápida e aí sim fazer o percurso - que era de 750 metros de natação - consegui transpor as primeiras ondas ate chegar aonde estavam as maiores, na tentativa de passar essas ondas grandes me aconteceu algo que jamais imaginei: a borracha do óculos estourou e o chip de marcação de tempo que fica preso na canela simplesmente foi arrancado com a força da onda, essa situação me deixou sem saber o que fazer, acabei tomando mais duas ondas na cabeça e perdi o foco da prova, ainda assim consegui sair com dificuldade do mar, fiquei muito chateado com o que tava acontecendo, bateu uma frustração grande num primeiro momento mas depois fui analisando tudo que aconteceu e cheguei a seguinte conclusão: eu amo competir se toda vez que algo adverso acontecer e eu abaixar a cabeça não tem sentido nenhum sair da minha zona de conforto para disputar essas provas.

Lembrei que no dia anterior passei por dificuldades até maiores e terminei uma prova que estava fazendo pela primeira vez 1500 metros (nataçao em aguas abertas).

Essa experiência me serviu como motivação para as próximas competições, e podem acreditar, voltarei com mais vontade ainda de alcançar meus objetivos.

 

Dia 8 de abril tem a segunda etapa do Brasileiro de Aquathlon e eu estarei lé dando meu suor e representando meu estado e minha cidade.