STF vai investigar Garotinho, Rosinha e Clarissa por "barraco" em hospital
09/03/2018 09:23 - Atualizado em 09/03/2018 09:50
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello,determinou a abertura de inquérito contra os ex-governadores do Rio Janeiro Anthony e Rosinha Garotinho e contra a filha do dois, a deputada federal licenciada Clarissa Garotinho (PRB-RJ), para investigar o suposto cometimento dos crimes de resistência e desacato.
O inquérito, instaurado a pedido da procuradora-geral da República Raquel Dodge, vai investigar se houve "resistência à ordem judicial" e "desacato" no episódio de novembro de 2016, quando Garotinho foi preso pela primeira vez no caso Chequinho.
Com apoio de Rosinha e Clarissa, Garotinho resistiu a sua transferência do Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde havia uma UPA onde ele poderia ser atendido.
Para lembrar...
Garotinho foi preso pela primeira vez na Chequinho em 16 de novembro de 2016, no apartamento em que mora, no Flamengo, zona Sul do Rio. Ele foi levado à superintendência da Polícia Federal e seria encaminhado para Campos, mas passou mal.
Foi internado no Souza Aguiar, mas funcionários denunciaram regalias a ele e a família. Assim, a Justiça determinou a transferência para Bangu, quando se deu o episódio da ambulância. Antes disso, Clarissa - que estava no quarto onde estava o pai preso - tentou impedir a transferência através de telefonemas e até colocando um médico para falar com os policiais federais que estavam ali para cumprir a ordem judicial.
Rosinha também estava no quarto, tentou segurar o marido para que não fosse levado.
Atualização nas informações.

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    Suzy Monteiro

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