A saudade do amor está em cada gesto que repetimos com o outro, como um ritual que sem querer inventamos para nos tornar inesquecíveis.
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Quando penso em fugir, seus olhos cruzam os meus e qualquer desejo que não seja estar em seu corpo deixa de existir.
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Seremos para sempre meninos ou meninas, porque o tempo nos desenha por fora e a alma nos desenha por dentro.
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Um brinde ao amor quando deixa de ser teoria!
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E no dormir a noite trará com ela luzes que me cobrem enquanto giro suavemente sonhando sonhos que encantam.
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Busque-me com seus braços de apertar. E sem folga entre um abraço e outro, faça com que tema muito mais ir embora do que me deixar ficar.
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Nunca valerá a pena estarmos sós ao lado de alguém.
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Tenho angústias que nem mesmo sei de onde vêm. Chegam como ondas me cobrindo o corpo e impedindo de respirar.
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Que tonto é em não saber ouvir o que grito com os olhos e escondo com os lábios.
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Não fique ao lado de alguém apenas porque te faz bem. Permaneça porque não pode viver sem o outro.
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O perigo de jogar para o alto o que acredita não querer mais, é ter que se agachar mais tarde para catar migalhas.
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Desligo o mundo quando estou com você.
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Pensei seguir a lua para que ela me mostrasse o infinito. No meio do caminho, mudei de ideia e dei a volta. De costas para ela encontrei a escuridão que aquela noite me esperava.
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Não sei ser doce por muito tempo. Ficaria enjoada de mim.
Candida Albernaz escreve contos desde 2005, e com a necessidade de publicá-los nasceu o blog "Em cada canto um conto". Em 2012, iniciou com as "Frases nem tão soltas", que possuem um conceito mais pessoal. "Percebo ser infinita enquanto me tornando uma, duas ou muitas me transformo em cada personagem criado. Escrever me liberta".
