Chequinho: 'rodízio de condenados' na bancada do PTC
- Atualizado em 01/03/2018 21:11
O Partido Trabalhista Cristão (PTC) conseguiu, mesmo sem se coligar, um resultado eleitoral expressivo em Campos no pleito de 2016: três cadeiras. Mas também foi “recordista” em eleitos condenados no “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos, a Chequinho: todos os três. Com as decisões de primeira instância sendo confirmadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o partido passa a ter uma outra peculiaridade: a troca de um condenado por outro.
Como a jornalista Suzy Monteiro anunciou Na Curva do Rio, o TRE já notificou à Câmara de Campos quanto à decisão da Corte de afastar o vereador Thiago Virgílio (PTC). Após o trâmite rotineiro na Casa — quando a Procuradoria elabora um processo administrativo e notifica o vereador, determinando posteriormente a chamada do suplente —, quem vai assumir a cadeira é Carlos Alberto Canaã. Ele já chegou a tomar posse, quando Virgílio foi impedido de ser diplomado. Só que Canaã também está condenado em segunda instância na Chequinho. Vencidos os embargos de declaração, a Câmara será notificada de tal decisão e o vereador também terá de deixar a cadeira.
Aliás, no PTC, a Corte também manteve as condenações de Linda Mara e Roberto Pinto. As vagas vão sobrar para os suplentes que não estão envolvidos na Chequinho. Cabo Alonsimar e Beto Cabeludo já chegaram a ser diplomados e empossados em outras oportunidades. Como Virgílio vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do cargo, e a tendência é que a mesma regra se aplique a Linda Mara e Roberto Pinto, o suplente Jairinho Show já prepara o terno para sua estreia no parlamento municipal.

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    Arnaldo Neto

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