Quissamã aguarda resultado de exame de macaco encontrado morto na divisa com Campos
21/02/2018 17:00 - Atualizado em 21/02/2018 21:09
Divulgação
A Prefeitura de Quissamã ainda aguarda os resultados do exame do macaco encontrado morto em Conde de Araruama, próximo à divisa com Campos. O animal foi encontrado no último final de semana e recolhido para exame no Instituto Jorge Vaitsman (IJV), no Rio de Janeiro, onde será testado para febre amarela. A Prefeitura alerta que, sem casos confirmados, não há necessidade de preocupação, já que a maioria da população está imunizada e a vacina continua disponível no Centro de Especialidades.
O coordenador de Vigilância Ambiental, Leonardo Chagas, e a enfermeira Débora Paes, da Vigilância em Saúde, foram ao local, que estava isolado pela Guarda Municipal, e recolheram o animal. O macaco foi colocado em saco lacrado, armazenado em isopor com gelo e encaminhado para análise.
“A população não deve e nem pode manter contato com qualquer animal encontrado morto ou doente. Porque a morte de um animal pode ocorrer por causas diversas, inclusive febre amarela. Ou seja, todo o cuidado é necessário para que não exista contágio, independente da zoonose. E deixamos claro que o animal também é vítima do mosquito e não deve ser agredido ou morto pela população”, explicou Leonardo.
Débora informou que mais de 90% da população de Quissamã já está vacinada. Quem ainda não a tomou a dose deve procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima e tirar suas dúvidas com a enfermeira ou, ainda, passar por uma consulta com o médico da unidade.
“É preconizado que os menores de 9 meses, os maiores de 60, pacientes com HIV, em tratamento com quimioterapia e radioterapia, portadoras de doenças autoimunes, submetidas a tratamentos com imunossupressores e com alergia grave ao ovo não devem receber a vacina. E nos casos em que a mulher está amamentando é necessário procurar informações na USF, antes de se vacinar, já que será preciso interromper a amamentação por vários dias”, esclareceu o coordenador da Vigilância em Saúde, o médico Roberto Nascimento. (A.N.)

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