Juiz mantém Garotinho fora da presidência regional do PR
11/01/2018 10:26 - Atualizado em 16/01/2018 18:28
Garotinho fora da presidência
O juiz Ralph Manhães manteve o afastamento do presidente regional do PR, Anthony Garotinho, e do nacional, Antônio Carlos Rodrigues, de seus cargos. O afastamento foi estabelecido na decisão que levou os dois e outras seis pessoas à cadeia, em novembro na Operação Caixa d’Água. Mesmo ainda afastado do cargo de líder partidário, Garotinho volta a Campos hoje, desde que foi preso da última vez, para uma reunião com militantes, às 18h, no Clube Rio Branco, no Centro.
Se vacilar
Na decisão dada pelo juiz sobre a permanência do afastamento fica determinado que “qualquer ato praticado pelos referidos réus na condição de presidente do partido a que pertencem será considerado como descumprimento de ordem judicial, sujeitando-se aqueles, portanto, à imposição de medidas mais rígidas”. Agora é esperar para ver como Garotinho vai se comportar até que tente reverter a decisão em instâncias superiores.
Mais três contra Cabral
Cabral Falando agora de outro ex-governado do Rio, a juíza Caroline Vieira Figueiredo, substituta da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro aceitou três novas denúncias contra o ex-governador Sérgio Cabral. Agora, o ex-governador responde a 18 processos na Justiça Federal. Cabral já foi condenado a 87 anos de prisão. Preso desde novembro de 2016, ele é apontado na Operação Lava Jato como chefe do maior esquema de corrupção já existente no Estado.
Motivos
Em uma denúncia, os procuradores detalham a atuação dos integrantes do grupo ligado ao ex-governador Sérgio Cabral. De acordo com eles, Régis Fichtner obteve, por pelo menos 20 vezes, vantagem indevida quando era chefe da Casa Civil. Entre janeiro de 2007 e abril de 2014, segundo o MPF, ele recebeu R$ 1,5 bilhão de propinas.Cabral também foi denunciado por solicitar e receber “vantagem indevida” de Fichtner. Bezerra, segundo os investigadores, intermediou esses pagamentos. Já na terceira denúncia, os procuradores consideram que houve repasses de propina da Oriente a membros do Governo Cabral entre 2010 e 2014.
Correios de queixas
Os serviços prestados pelos Correios têm cada vez mais, segundo a população, deixando a desejar. O prior problema são boletos que chegam após a data de vencimento. O jornalista Chico Aguiar relatou que passa constantemente pelo problema, assim como vizinhos. Ontem, inclusive, segundo ele, esteve na distribuição das correspondências nos Correios de Campos, mas só foi atendido após as 13h, horário que começa o atendimento.
Não desiste
O Congresso em recesso deixou a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados fora dos holofotes, mas não significa que o governo Temer desistiu por completo. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mantém o discurso de que a aprovação da proposta terá que acontecer nos próximos meses. Ele chega a falar em fevereiro. Também pediu o engajamento do Congresso para discutir as medidas de ajuste fiscal (aumento de tributos e corte de gastos) que podem render R$ 15,4 bilhões ao governo neste ano.
Armadilhas
No Noroeste Fluminense a situação é dramática nas rodovias estaduais. Estaria faltando recursos do governo do Estado até para manutenção e ações paliativas como cobrir as crateras, verdadeiras armadilhas. O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ), responsável pela manutenção das rodovias estaduais, vem alegando falta de recursos no momento e o perigo ronda nas RJ 152 (Duas Barras- Itaocara) e RJ 158 (Campos-São Fidélis-Itaocara).
Nova lei
O Rio de Janeiro tem uma nova legislação contra o preconceito e a violência racial ou sexual. O governador Luiz Fernando Pezão sancionou, ontem, uma lei que estabelece multas entre R$ 32.939 e R$ 658.780 a empresas com sede no estado que contratarem a veiculação de publicidade de caráter misógino, sexista ou que estimule a violência contra a mulher. A medida vale para meios impressos, rádios, TVs e mídias sociais. Os recursos obtidos das multas serão destinados ao Fundo Especial dos Direitos das Mulheres.
José Renato

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