Folha da Manhã: Histórias de 40 anos de história
07/01/2018 00:55 - Atualizado em 16/01/2018 18:27
A razão
Como resumir 40 anos em uma única edição? Na difícil tarefa, o diretor de redação da Folha da Manhã, Aluysio Abreu Barbosa, convocou um time de peso: jornalistas, fotógrafos, amigos e a diretora-presidente do grupo Folha, Diva Abreu Barbosa. No caderno especial comemorativo, eles ajudam a contar as histórias por trás das páginas que chegam a você, leitor, há quatro décadas. Aliás, como é destacado no primeiro artigo, o já premiado jornalista Aluysio Cardoso Barbosa decidiu fazer o caminho inverso de muitos e voltar para Campos, “na função ancestral de contar as histórias de sua tribo”. Desde aquele primeiro dia, ou, muito antes dele, a única razão da Folha é você, leitor.
A emoção
Mergulhar nos textos deste caderno comemorativo é viajar no tempo, até mesmo muito antes de a Folha da Manhã existir ou ser gerada. Diva, mais que esposa de Aluysio, uma parceira e companheira de vida, destaca a participação ímpar de outro fundador, Pereira Jr. Lembra os caminhos percorridos para que os sonhos se tornassem a realidade de hoje. Jornalista, escritor e amigo, Péris Ribeiro relata a vida de Aluysio Cardoso Barbosa desde a juventude inquieta, mas que serviu de semente para tudo o que viria depois. O ofício e a paixão do comunicador Andral Tavares, também fundador da Folha, é lembrado por Andral Filho.
Aventura antes e agora
O repórter-fotográfico, colunista e blogueiro Esdras Pereira fala da parceria que resultou no apelido de “caçadores de primeira página”. Presente como colaborador da Folha desde a primeira edição, em 8 de janeiro de 1978, o historiador Aristides Soffiati fala sobre a liberdade de escrever, o relacionamento com Aluysios pai e filho e sobre as gerações que vão e vêm, enquanto o jornal fica. Como encarar os desafios de fazer um jornal totalmente diferente dos que existiam em Campos e conquistar a liderança quase de imediato? As conquistas são relatadas pelos ex-editores da Folha, Luiz Mário Concebida e Giannino Sossai.
Barbosão,carta e jornal
Em uma bem humorada carta, a jornalista e ex-editora da Folha, Jane Nunes, atualiza Aluysio Cardoso Barbosa, o Barbosão, colega de redação de todos os jornalistas que já passaram pela Folha, sobre a vida e a política desde que se ele se foi, em 2012. Ricardo André Vasconcelos, jornalista e também ex-editor, lembra a primeira e as mais marcantes edições comemorativas. A literatura, sempre presente nas páginas, teve destaque com a poesia de Kapi, como conta o jornalista Martinho Santafé.
Os primeiros 40
Os citados acima e os tantos outros que estão na edição de hoje são uma parcela dos inúmeros profissionais que ajudaram a Folha a contar tantas histórias nestes primeiros 40 anos. A razão para o sucesso de quatro décadas talvez seja explicada por alguém que não esteve na Folha, mas a conhece antes mesmo de ela nascer: o jornalista, advogado e ex-editor de Aluysio Cardoso Barbosa no Jornal do Brasil, João Luiz Faria Netto: “Posso dizer: um dia conheci um sonhador que deseja voltar para escrever as notícias de sua terra e tinha uma âncora que segurou os seus pés no chão às vezes quente do calor natal. Deu certo. Um pequeno grande sonho que continua sendo sonhado”.
Dias melhores em 2018
Na entrevista em que traz balanço de seu primeiro ano de governo, o prefeito Rafael Diniz toca em pontos importantes e acena com esperança de dias melhores. Um dos pontos positivos anunciados é a reabertura do Restaurante Popular ainda este ano e a inauguração de um do mesmo tipo em Guarus. Ele, aliás, promete uma atenção especial ao subdistrito. Também afirma que o Hospital São José, obra parada do governo passado, será entregue ainda no início de 2018.
Questões polêmicas
O prefeito também não se furtou em tocar em questões espinhosas, como as críticas constantes a integrantes de sua equipe. Embora continue defendendo a equipe, muitas vezes criticada pela população e pela academia, Rafael Diniz afirmou que fará reforma “em alguns pontos”.Também explicou que a meta é reduzir a folha em 20%, além da instalação do ponto biométrico ainda neste semestre. E disse que, diante de uma cidade arrasada encontrada em 2017, sua gestão optou por fazer o alicerce, que ainda não está totalmente concluído

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