Após quatro anos de abandono, Travessão recebe UPH
02/01/2018 11:01 - Atualizado em 16/01/2018 18:26
Entrega esperada
O prefeito Rafael Diniz entregou, nesse final de ano, a Unidade Pré-Hospitalar (UPH) do distrito de Travessão, uma obra iniciada pela gestão passada e abandonada por quatro anos, com o atendimento aos moradores da região sendo prestado, no período, em contêineres. A nova unidade já está funcionando 24 horas, inclusive com serviços especializados, para atender a cerca de 15 mil usuários da Saúde. O prefeito se comprometeu a trabalhar para entregar, ainda este ano, a UPH de São José, conhecida como Hospital da Baixada.
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Em entrevista publicada na edição da Folha da Manhã do dia 17 de dezembro, o assessor especial da Prefeitura de Campos, César Tinoco, antecipou a informação da entrega da UPH de Travessão e do Hospital da Baixada em 2018. Antes, em outubro passado, o prefeito Rafael Diniz apresentou o Hospital da Baixada ao deputado federal Pedro Paulo, autor de uma emenda parlamentar de R$ 2 milhões. A verba será destinada à finalização da obra e para mobiliar o São José.
Novo mínimo
Críticas não faltaram. Mas, mesmo assim, começou a valer ontem o novo valor do salário mínimo, que passa de R$ 937 para R$ 954. O aumento é de R$ 17 e fica abaixo dos R$ 965 previstos na proposta de lei orçamentária de 2018, aprovada pelo Congresso no mês de dezembro. O ministro da secretaria de Governo, Carlos Marun, saiu em defesa do governo e do valor. Segundo ele, o reajuste está de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Novos milionários
A Mega-Sena da Virada teve 17 acertadores, que dividirão R$ 306,7 milhões, o maior prêmio da história das loterias no país. As dezenas sorteadas foram 03 - 06 - 10 - 17 - 34 - 37. Cada aposta vencedora vai receber R$ 18 milhões. Duas delas foram na modalidade bolão. A maioria dos 17 acertadores da é das regiões Sudeste e Sul: seis de São Paulo, três da Bahia, duas de Minas Gerais, duas do Rio de Janeiro, duas do Paraná, uma do Pará e uma de Santa Catarina.
Promessas
O que muitos prefeitos têm em comum em todo o Brasil? Muitas promessas para o primeiro ano de governo, que se findou, e que ficaram para trás. No caso dos prefeitos que estão sempre na mira dos holofotes, o de São Paulo, João Doria (PSDB), cumpriu 12 de 80 promessas. Já o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), fez 30 promessas e cumpriu quatro. Bom lembrar que 2018 é ano eleitoral. E a dica é para todos os administradores: quem não conseguir fazer alguma coisa no segundo ano, não deslancha mais.
Maia pré-candidato
O DEM estuda deixar a base do governo Michel Temer. Tudo porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deve ser candidato à Presidência da República. “Não estamos discutindo nomes agora, o DEM tem três, quatro ótimos nomes”, declarou a jornalistas. Questionado se seria um deles, o presidente da Câmara respondeu: “com certeza o meu é um dos três, quatro nomes”.
Os mesmos vícios
O ano de 2018 se inicia com os mesmos problemas herdados do ano anterior. São tímidas as melhorias nos indicadores econômicos, os índices de desemprego não trouxeram dados animadores, as castas políticas que mandavam na gestão petista continuam no controle do poder no governo Temer com os mesmos vícios que infestam a política brasileira e seus privilégios que beneficiam a poucos.
Memória curta
Restam as eleições deste ano para que a sociedade dê o seu recado nas urnas com uma manifestação de descontentamento, insatisfação, até mesmo de indignação, com esse estado de coisas que parece não ter fim. Um processo de ampla renovação na política brasileira é preciso. Somos, todavia, um país de memória curta. Enquanto o brasileiro não se lembrar em quem votou nas últimas eleições, o processo de renovação será lento ou insuficiente para mudanças substantivas e transformadoras.
José Renato

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