Pretensões de Garotinho e de Pudim
26/01/2018 07:47 - Atualizado em 26/01/2018 07:49
Anthony Garotinho e Geraldo Pudim, antigos aliados, hoje desafetos, têm pretensões elevadas nas eleições de outubro. O primeiro quer voltar a ser governador, enquanto Pudim pensa em retomar um mandato na Câmara dos Deputados. A empreitada para ambos não é fácil.
Até porque Garotinho e Pudim foram muito mal nas últimas eleições. O primeiro ficou fora do segundo turno na disputa de 2014, quando fez uma tentativa para retomar a cadeira no Palácio Guanabara. Até nas urnas de Campos não se houve bem.
Quanto a Pudim, foi sofrível a sua participação na eleição de prefeito, no ano passado. Não obteve um quantitativo de votos sequer para se eleger vereador, mesmo contando com o apoio eleitoral do ex-prefeito Arnaldo Vianna ao longo da campanha.
O curioso, sobre a pretensão de Pudim, é que, em tese, a tarefa de se eleger deputado federal é muito mais árdua do que a busca de um mandato na Assembléia Legislativa. No caso, Pudim teria que estar bem cacifado para se envolver em uma empreitada mais difícil.
Já o projeto de Garotinho, ele que está sem partido, e com pendências jurídicas, ocorre porque se coloca como um franco atirador. Vai se lançar candidato a governador, mas estará mesmo de olho nas eleições para a Câmara dos Deputados, em que o filho, Wladimir, precisa vencer. E muito bem.
Garotinho apostará suas fichas em uma “bela vitória” de Wladimir porque quer fazer dele prefeito de Campos, em 2020. E considera que o primeiro passo é suplantar, em muito, os votos que o candidato de Rafael Diniz receberá para deputado federal.
No tabuleiro de Rafael, o nome do seu assessor especial, César Tinoco, é dado como pule 10 para receber o seu apoio na eleição para a Câmara dos Deputados.

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    Saulo Pessanha

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