Repercussão "um ano governo Rafael Diniz"
03/01/2018 12:42 - Atualizado em 03/01/2018 12:43
Matéria publicada na edição desta quarta-feira (3), na Folha da Manhã com políticos repercutindo um ano do governo Rafael Diniz. No final da postagem, está a fala do vereador governista José Carlos, que não está na matéria de hoje do impresso.
Confira:
Na edição do último domingo (31), a Folha da Manhã trouxe matéria especial, com análise de acadêmicos de diversas áreas e população de modo geral a respeito do primeiro ano do governo Rafael Diniz (PPS). Além dos mesmos professores das ciências humanas que atuam do meio universitário de Campos e que falaram no balanço dos seis meses, foram acrescidos especialistas em economia. E, ao final do primeiro ano do novo governo municipal, as críticas populares e acadêmicas parecem ter subido o tom. Políticos de vários partidos comentaram o resultado.
Da bancada governista e do mesmo partido do prefeito, o vereador Abu admite que o desgaste político é grande, mas acredita em recuperação.
- Entrei em 2018 com esperança de dias melhores. O prefeito quando assumiu pediu um ano à população. E teve que tomar atitudes firmes e corajosas. É preciso admitir, por exemplo, que a Saúde não está boa. Mas as dívidas do governo eram altas. Com certeza, começarão a aparecer sinais de recuperação e o prefeito voltará a ter credibilidade - disse.
Membro do G6, grupo da base governista, o vereador Jorginho Virgílio (PRP) é categórico:
- Como já falei há alguns meses, é preciso reforma administrativa urgente. Ter só diploma não é o suficiente, é necessário ter “poeira na mochila” no que diz respeito a experiência na administração pública. Serviços básicos como saúde, educação e limpeza pública não podem haver erros, a não ser que sejam erros pontuais como existem em qualquer governo. Estamos há aproximadamente seis meses para fazer licitação para contratar empresa que irá fazer a troca de lâmpadas na cidade. Segundo informações é que houve algumas “ponderações” do TCE... E, enquanto isso, as ruas ficam às escuras - disse o vereador.
Membro da oposição, o vereador Thiago Ferrugem (PR) também não poupou críticas:
- Inegavelmente o prefeito enquanto candidato usou e abusou de retórica, se valendo de uma onda de mudança que dominou o país e que estava em busca do ‘novo’. Ocorre que, de forma irresponsável, prometeu um oásis que ele é incapaz de entregar, primeiro porque ignorou a situação econômica do país e do estado, segundo porque lhe falta experiência e humildade para formar uma equipe que ultrapasse o ‘clube dos amigos’. Agora, vejo muita gente falando do empréstimo como se isso fosse decisivo na conjuntura do orçamento, mas que representou apenas 2,5% do orçamento e que o próprio prefeito quando foi candidato sabia de sua existência. As desculpas do passado já cansaram e começam irritar até aqueles que levantaram a bandeira verde em 2016 - declarou Ferrugem.
Já o presidente do PT em Campos, Rafael Crespo, disse que “As análises na matéria exemplificam o sentimento das ruas. Andando pelo terminal rodoviário, centro da cidade, baixada ou Guarus, por exemplo, a percepção é de que a nova gestão municipal não consegue fazer um governo para todos. Onde em um momento em que escolhas deveriam ser feitas, o prefeito optou pelo caminho mais fácil, o de cortes drásticos em programas sociais para as camadas mais pobres sem pensar nas graves consequências... A atual gestão não tem e não consegue executar um programa de governo minimamente condizente com as necessidades da cidade, trazendo perigoso sentimento entre diversas camadas de volta do garotismo, que tanto mal fez ao nosso município”, afirmou.
Vice-presidente da Câmara, o governista José Carlos (PSDC):
"O Brasil, Estado e Município vivenciaram uma crise muito grande, em especial Campos. Nós, que fomos vereadores de oposição, já tínhamos noção da dificuldade que a cidade ia passar porque víamos tudo de ruim que o Executivo com a prefeita Rosinha vinha fazendo. As mazelas, os descasos, as inconsequências. Por último, foi a venda do futuro. No ano de 2016, a Prefeitura teve orçamento de quase R$ 2,5 bilhão, além de mais R$ 900 milhões de empréstimos, mais R$ 48 milhões de resgate de fundo perdido de royalties. Mesmo assim, deixou de pagar todos os RPAS de dezembro, os hospitais contratualizados, alguns meses de passagem social, instituições conveniadas. E mais de 100 empreiteiros ficaram sem receber. Enfim, um descaso total. Passamos 2017 com orçamento infinitamente menor (R$ 1,6 bilhão) e o prefeito teve que cortar quase 600 DAS, entre outras medidas. E a oposição, de forma maldosa, cria mentiras e sensacionalismo. Temos fazer com que Campos cresça e tenha uma consistência na receita própria. Acreditamos que este será um ano bem melhor que 2017 e continuamos na bancada dando sustentabilidade ao governo Rafael Diniz, que está, bravamente, aguentando todas as maldades e inverdades da oposição” 

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    Suzy Monteiro

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