Uísque com xixi
- Atualizado em 23/12/2017 17:49
Ruy Castro, no livro “A noite do meu bem”, conta que, em 1948, ainda pobre e longe de se tornar uma potência do colunismo social, Ibrahim Sued adentrou o Vogue, a mais badalada casa noturna do Rio, e, como era comum, fazia uma escala em algumas mesas para filar o uísque.
O playboy Mariozinho de Oliveira viu quando Ibrahim entrou e correu para o toalete com seu copo de uísque pela metade. Urinou dentro para completá-lo.
De volta à mesa, acrescentou uma pedra de gelo, pôs o copo à sua frente e esperou. Ibrahim chegou, sentou-se sem ser convidado e, inevitavelmente, bebeu do uísque de Mariozinho. Não se sabe se estranhou o sabor. Não passou recibo e não estrilou. Apenas levantou-se e foi em frente.

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    Saulo Pessanha

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