Adeus Rodovia da Morte
14/12/2017 19:04 - Atualizado em 14/12/2017 19:13
A Arteris, que detém a concessão da BR-101 no trecho que corta Campos, entregará nos proximos dias os últimos 10 quilômetros da duplicação da Serra do Cafezal, no coração da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), considerado o trecho mais perigoso da rodovia, então conhecida como "Rodovia da Morte".
Quem já foi de Campos ao Sul do país de carro certamente se lembrará deste trecho sinuoso e perigoso, situado no final do Estado de São Paulo, já próximo à divisa com o estado do Paraná. A obra para duplicar o trecho de serra tem 30 kms no total, sendo necessária a construção de 4 túneis, 3 pontes e 36 viadutos.
Desde 2010 administrando a Rodovia Régis Bittencourt, a Arteris registra redução de 55% no número de vítimas fatais após a privatização. A obra reduziu o tempo de ligação rodoviária do Sudeste ao Sul, cujo tráfego é majoritariamente (60%) de veículos pesados, contribuindo para uma maior eficiência logística no país. 
Antes de ser privatizada, a BR-101 no estado do Rio também era conhecida como "Rodovia da Morte", na época em que registrava inúmeros acidentes fatais, muitos dos quais vários campistas foram vítimas. As obras de duplicação, ainda em curso, reduziram drasticamente as mortes na estrada.

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    Christiano Abreu Barbosa

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