Caixa d'água: Ralph determina prisão domiciliar a Suledil, Ney, Alonso e Toninho
21/12/2017 16:22 - Atualizado em 21/12/2017 23:53
O juiz Ralph Manhães determinou a soltura de todos os réus da Caixa d'água não beneficiados pelo STF ou TSE. São eles: o ex-secretário municipal Suledil Bernardino, o empresário Ney Flores e o policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro, o Toninho. Porém, eles não serão soltos, mas sim passarão para prisão domiciliar.
Na decisão, o magistrado ressalta: "Importante salientar que não se mostra razoável e proporcional a manutenção dos referidos custodiados quando aquele que é apontado pelo parquet, em sua peça inaugural, como “chefe” da ORCRIM recebeu o benefício da liberdade provisória, haja vista que os demais, em conformidade com a referida peça, são cumpridos de ordem do réu Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, o qual chefiava todo o esquema criminoso em tela". 
Para entender:
A primeira a deixar a prisão foi a ex-prefeita Rosinha Garotinho, uma semana depois, em julgamento de Habeas corpus pelo TRE.
Terça-feira (19), o ministro do STF, Dias Toffoli, concedeu HC a Fabiano Rosas Alonso, genro de Rodrigues. Porém, em sua decisão, Toffoli incumbiu o juízo da 98 Zona Eleitoral (Campos) de determinar medidas cautelares que achasse necessárias a Alonso.
Na quarta-feira (20), Garotinho, o presidente nacional do PR, Antonio Carlos Rodrigues, e o advogado Thiago Godoy foram soltos através de Habeas corpus concedido pelo ministro do TSE, Gilmar Mendes.
Ao expedir alvará de soltura de Alonso, na quarta-feira, Ralph determinou cautelares: "proibição de se ausentar da Comarca onde reside o custodiado sem a prévia autorização, comparecimento a todos os atos processuais a que for intimado, proibição de contato com os demais réus ou testemunha do processo; proibição de utilização de qualquer meio eletrônico de comunicação, recolhimento domiciliar em tempo integral e monitoramento eletrônico".
Ontem, depois que o TSE já havia determinado a soltura de Garotinho, Godoy e Rodrigues, além de Alonso, através do STF, Ralph Manhães, pelo princípio da isonomia, mandou soltar Suledil, Toninho e Ney, mas aplicou a eles as mesmas medidas cautelares aplicadas a Alonso. Portanto, os quatro deixam a cadeia, mas passam a cumprir prisão domiciliar, com tornozeleira e sem utilização de qualquer meio eletrônico.
Atualização no texto e título às 23h30 para correção das informações.

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    Suzy Monteiro

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