Chequinho: Thiago Virgílio e Jorge Rangel na pauta do TRE
06/12/2017 19:23 - Atualizado em 06/12/2017 19:47
Mais duas ações eleitorais originadas das investigações do “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos estão na pauta de julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta segunda-feira (11), mas em situações distintas.
O primeiro caso é do vereador Jorge Rangel (PTB), no qual serão apreciados os embargos de declaração. A Corte já decidiu pelo afastamento do parlamentar e a inelegibilidade por oito anos, conforme decidido pelo juízo de Campos no início do ano. Caso os embargos sejam desprovidos, a tendência é que Rangel deixe o parlamento campista imediatamente — consequentemente sendo substituído pela suplente Joilza Rangel (PSD).
Já o vereador Thiago Virgílio (PTC) — também condenado em primeira instância — terá seu recurso analisado pela Corte, conforme previsão. Caso a condenação seja mantida, Virgílio não perde mandato imediatamente. Terá ainda o recurso dos embargos de declaração em segunda instância.
No primeiro semestre, o TRE manteve as condenações dos vereadores eleitos Jorge Magal (PSD) e Vinicius Madureira (PRP). Os dois foram afastados e recorrem, fora do cargo, ao Tribunal Superior Eleitoral.
Condenação em ação penal — Além das condenações na esfera eleitoral, Thiago Virgílio e Jorge Rangel foram condenados a 5 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto por participação no “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal. Ainda cabe recurso. Na mesma ação foram condenados  os parlamentares Linda Mara (PTC) e Kellinho (PR). Em outra ação penal, mais vereadores condenados: Ozéias (PSDB) e Miguelito (PSL), além da ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social Ana Alice Alvarenga e a ex-coordenadora do Cheque Cidadão Gisele Kock.
O primeiro caso sentenciado na esfera criminal foi o do ex-governador Anthony Garotinho (PR), condenado a quase 10 anos em regime fechado por liderar o “escandaloso esquema”. Ele chegou a ficar em prisão domiciliar após a sentença, mas a medida foi revogada pelo TSE. Atualmente, Garotinho está preso em Bangu, mas como desdobramento da operação Caixa d'água.

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    Arnaldo Neto

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