Oito detidos em disputa por território do tráfico em Guarus
Paula Vigneron 16/11/2017 11:22 - Atualizado em 17/11/2017 11:51
  • Detidos em trocas de tiros em Guarus

    Detidos em trocas de tiros em Guarus

  • Detidos em trocas de tiros em Guarus

    Detidos em trocas de tiros em Guarus

  • Detidos em trocas de tiros em Guarus

    Detidos em trocas de tiros em Guarus

  • Detidos em trocas de tiros em Guarus

    Detidos em trocas de tiros em Guarus

Sete homens e um adolescente foram conduzidos, na manhã desta quinta-feira (17), após um tiroteio em uma área conhecida como Sovaco da Cobra, na comunidade do Sapo II, no Parque Eldorado, em Guarus. A ação aconteceu por volta das 6h30. Dentre os conduzidos à DP, dois foram reconhecidos por populares, vítimas de assaltos pela manhã.
Segundo informações da Polícia Militar, uma equipe estava em patrulhamento no bairro quando foi informada de um tiroteio no Sovaco da Cobra. Policiais militares contaram que um grupo do Parque Santa Rosa, da região das ‘Casinhas de Lolito’, invadiu o Sovaco da Cobra nas primeiras horas da manhã. Os militares conseguiram controlar a situação, no entanto, a maioria dos envolvidos fugiu com as armas para um matagal.
Ainda quando seguia para o local, os agentes se depararam com uma Parati branca, conduzida por um suspeito de prática de roubo, horas antes em Guarus. Durante abordagem, foi feito contato com outra equipe, que estava com a vítima. Já na delegacia, outro suspeito pelo roubo já se encontrava detido. Os dois foram reconhecidos.
Ninguém ficou ferido. Os suspeitos, sendo sete das ‘Casinhas de Lolito’ e um do Sovaco da Cobra, foram encaminhados à 146 Delegacia de Polícia (Campos-Guarus), onde o caso será registrado para investigação.
Em virtude dos frequentes confrontos nos bairros eldorado, Santa Rosa e especificamente na área do Sovaco da Cobra, muitos moradores estão se sentindo ameaçados e com medo de saírem de suas casas. Uma mulher do bairro, que não quis se identificar disse que sacrificará o ano letivo do neto por causa da insegurança.
— Não tem como ficar em casa sabendo que meu neto pode estar correndo perigo. Muitas mães já viram homens e até mesmo meninos com arma em punho perto da creche. Assim eu não tenho mais como deixar ele ir. Estamos entregues, sem segurança nenhuma, nem para trabalhar e nem para viver aqui — disse preservando o nome, temendo o tráfico local. (P.V.) (D.A.)

ÚLTIMAS NOTÍCIAS