O vôlei é algo inseparável na vida do campista e dirigente da Federação de Voleibol do Estado do Rio, Aníbal Wagner. Até o fim do ano, sua agenda como diretor técnico da entidade e também da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) se encontra repleta. Há algumas semanas, ele deixou Campos e seguiu para o Rio, onde participou da preparação e organização do Campeonato Brasileiro Interclubes sub-16. Depois, é a vez do Campeonato Brasileiro Master, em Saquarema, no Centro de Desenvolvimento do Vôlei, além de outros compromissos.

Aníbal tem uma história de vida ligada ao voleibol. Na década de 1980, integrou a comissão técnica da seleção carioca e foi técnico das divisões de base da antiga Supergasbras, à época uma das principais equipes do vôlei do Rio de Janeiro e do Brasil. Depois, foi técnico e dirigente da antiga AABB/Campos, trabalho cuja semente rendeu um título inédito de campeão estadual, na grande final contra o Flamengo, em 1997. Seu filho Luan, que atua pelo Flamengo, tem 17 anos e é um dos principais jogadores da nova geração do vôlei carioca, destaque do Torneio Início deste ano.

Dentro das quadras, o vôlei de Campos não tem participado das competições estaduais nacionais nos últimos anos, mas Aníbal Wagner crê na retomada do espaço com a ascensão da equipe do Feral/ Americano, sob o comando do ex-jogador Ronaldo Maciel.

— Enfim Campos volta a ter uma equipe disputando o Campeonato Estadual. Creio que o projeto possa frutificar, até porque há uma tendência dos clubes de futebol em fortalecer suas marcas em outras modalidades como forma de conseguir ainda mais patrocinadores. Assim tem sido no Cruzeiro, que foi bicampeão sul-americano, no Botafogo e no Corinthians. E o Fluminense agora também volta a investir no voleibol — lembrou. (P.R.P.)