Semana de combate ao Aedes aegypti começa na segunda-feira
21/10/2017 18:40 - Atualizado em 24/10/2017 19:21
Antônio Leudo
A Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti começa nessa segunda-feira (23). Na região, ações de conscientização sobre o enfrentamento do mosquito transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela na área urbana. Com a proximidade do verão, o alerta deve ser constante.
De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é que durante esta semana a população seja alertada sobre a importância de combater mosquito, já antes do verão, período do ano quando acontece o maior volume de chuvas, o que facilita reprodução do Aedes aegypti.“Não podemos baixar a vigilância. É melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências de não ter feito essa iniciativa. Vamos reforçar, ainda mais, a necessidade de eliminar os criadouros, convocando toda a sociedade para esse trabalho já antes do verão, quando começam as chuvas”, aconselhou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Em Campos, de acordo com o diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), Luiz José de Souza, este ano tem sido brando em relação a número de casos de dengue, zika e chikungunya. “Não tivemos casos expressivos de dengue e zika, e muito pouco de chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde, há possibilidade da circulação de dengue tipo III e provavelmente de chikungunya que era esperado para este ano, mas não teve”, disse.
Em Macaé, a campanha será feita através da Educação. Segundo o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Flávio Paschoal, as visitas às escolas começam amanhã. “De acordo com a demanda, vamos fazer visitas de inspeção, tratamento e orientação, seguindo o que preconiza essa campanha e focando em ações educativas, de promoção e de prevenção. Também vamos levar às escolas materiais informativos”, disse.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tiveram queda expressiva em todo Brasil. De acordo com o Boletim Epidemiológico, até o dia 2 de setembro deste ano, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 85,2% em relação ao mesmo período de 2016 (1.483.623). O mesmo estudo mostrou que foram registradas 171.930 notificações de casos prováveis de febre chikungunya. A redução é de 34,2% comparado ao ano anterior, que atingiu o número de 261.645 casos. Em relação ao zika, os casos caíram 92,6%. (M.S.) (A.N.)

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