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Batizada com o nome de Zilda Arns — médica pediátrica e fundadora da Pastoral da Criança com reconhecimento internacional —, a Cidade da Criança vai unir diversão e Saúde. Um projeto idealizado pelo prefeito Rafael Diniz prevê a transferência do Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA 1) para um espaço ocioso na parte administrativa do parque temático, que custou R$ 17 milhões aos cofres públicos na gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho. Nesta semana, uma comissão formada por órgãos municipais realizou uma visita técnica ao local para analisar possíveis adaptações.

"Trazer a saúde para este espaço da Cidade da Criança demonstra o perfil do governo Rafael Diniz. Valorizar nossas prioridades e usar a criatividade para uma gestão eficiente. Vale ressaltar que, ao trazer o CRTCA 1, haverá também uma economia anual de cerca de R$ 90 mil com aluguéis com o atual prédio. Além disso, será excelente unir Saúde e diversão", disse César Tinoco, assessor especial e coordenador do projeto de instalação da unidade.

O CRTCA 1 funciona atualmente em um prédio alugado na Rua Barão de Miracema, no Centro. Além do gasto, o local também necessita de uma reforma completa. A mudança para o espaço ocioso da Cidade da Criança é vista de forma positiva pelas Secretarias municipais de Saúde, Mobilidade Urbana, Saúde e Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos dos (Codemca).

“A Cidade da Criança foi orçada inicialmente em R$ 11 milhões e chegou a R$ 17 milhões após aditivos. Com este valor seria possível reformar unidades de Saúde que se encontravam sucateadas e concluir os hospitais da Baixada e Travessão, por exemplo. Diante da necessidade de adaptações, já elaboramos um projeto para captar recursos federais e posteriormente implantar no espaço uma Policlínica da Criança e do Adolescente. É hora de ir além da diversão, usando esse espaço lúdico para cuidar das crianças do nosso município”, disse o chefe de gabinete da Prefeitura de Campos, Alexandre Bastos.

Atualmente, O CRTCA 1 conta com cerca de 100 profissionais e uma demanda de 10 mil atendimentos por mês — a crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. No local são realizados diversos serviços, como vacinação, atendimento médico, coleta de sangue e testes rápidos.

— As crianças e adolescentes precisam ser bem recebidos, em uma boa estrutura. O cenário lúdico deixa o paciente relaxado, sem medo de ir a uma consulta médica ou para tomar uma vacina. Por isso, essa transferência seria importante para o bem-estar dos atendidos — avalia Giovana Machado, diretora do CRTCA 1.