Homicídio de Ana Paula terá reconstituição nesta terça
Jane Ribeiro 09/10/2017 16:47 - Atualizado em 16/10/2017 18:18
Suspeitos foram apresentados em coletiva
Suspeitos foram apresentados em coletiva / Paulo Pinheiro
Ana Paula Ramos
Ana Paula Ramos / Divulgação
O assassinato da jovem Ana Paula Ramos, 25 anos, que chocou a sociedade campista, terá uma reconstituição na tarde desta terça-feira (10). Participarão do procedimento a equipe da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), responsável pelas investigações; representantes do Ministério Público e da Guarda Civil Municipal de Campos, além dos suspeitos de envolvimento no crime: a cunhada e amiga da vítima Luana Sales, Igor Magalhães de Souza e Wermison Siguimaringa Ribeiro.
A reconstituição, que será comandada pelo titular da 146ª DP, Luis Maurício Armond, está marcada para as 15h e sairá da delegacia.
Ana Paula foi baleada no final da tarde do dia 19 de agosto, em uma praça do Parque Rio Branco, em Guarus, em uma simulação de assalto. A mandante, segundo a Polícia Civil, seria a cunhada e amiga da vítima Luana Sales. A jovem morreu cinco dias depois de ser baleada, em decorrência de “trauma no crânio por perfuração de projétil de arma de fogo”, segundo a perícia.
O crime que vitimou a universitária Ana Paula aconteceu no dia 19 de agosto deste ano. Luana Sales convidou Ana Paula para ir até o Parque Rio Branco, em Guarus, visitar a obra de sua casa. Depois, elas veriam o vestido que a suspeita usaria no casamento da vítima. Já no local, Luana chamou a cunhada para tomar um sorvete na praça. Este seria o sinal para a execução do plano de falso assalto. Atingida por três tiros, um na cabeça e dois no tórax, ela Ana Paula foi socorrida por populares e levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM) na carroceria de uma caminhonete.
Luana teria contratado Igor Magalhães de Souza, 20 anos, preso no dia do crime e Wermison Carlos Sigmaringa Ribeiro, 20 anos, através do namorado de outra amiga, Marcelo Henrique Damasceno de Medeiros, 18 anos. Eles contaram que ela pagou R$ 2.500,00 pela morte da amiga e que R$ 500,00 teriam sido pagos no local do crime.
Luana foi presa por policiais militares no HFM, em uma roda de orações pela vida de Ana Paula. No dia do crime ela esteve na delegacia, como testemunha, e reconheceu Igor, assim como os demais, nas prisões seguintes.
Ana Paula teve morte cerebral constatada na noite do dia 21, no HFM e na noite do dia 23, ela teve morte decretada por falência múltipla dos órgãos.

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