Prefeitura realiza limpeza do canal Campos-Macaé
05/10/2017 15:04 - Atualizado em 06/10/2017 18:13
Limpeza do canal Campos-Macaé
Limpeza do canal Campos-Macaé / Secom Macaé
A secretaria de Infraestrutura de Macaé realiza limpeza manual no canal Campos-Macaé, no trecho do bairro São José do Barreto até a Barra. Vinte homens trabalham no local desde a manhã de segunda-feira (2). O serviço continuará até a próxima semana. Após a conclusão, a equipe atuará no canal do Arroz, no bairro Ajuda, conforme previsto no cronograma.
De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Célio Chapeta, estão sendo retiradas a vegetação e os detritos no entorno do canal. Para realizar o trabalho foram utilizadas máquinas retroescavadeiras e caminhões caçambas.
— Em três dias, foram retirados 20 caminhões com detritos e vegetação. A colaboração da população é importante, pois o lixo lançado no canal pode servir de depósitos de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor de várias doenças — falou o secretário.
Limpeza do canal Campos-Macaé
Limpeza do canal Campos-Macaé / Secom Macaé
A via que margeia o canal Campos-Macaé, no trecho entre a Vila Badejo e o Barreto, também recebeu a ação do órgão, com a colocação de solo brita. “Esta era uma solicitação dos moradores e motoristas que transitam pelo local”, explicou Célio Chapeta.
Canal Campos-Macaé
O canal Campos-Macaé é um canal artificial que interligava as cidades de Macaé e Campos dos Goytacazes. Ele corta os municípios de Campos, Quissamã, Carapebus e Macaé, além do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.
É considerado como uma das maiores obras de engenharia do país à época do Império. O seu percurso, com uma largura média de 15 metros, estendia-se por 106 quilômetros, sem contar os diversos canais de derivação. Considerando-se apenas a extensão, é o segundo canal artificial mais longo do mundo, sendo superado apenas pelo Canal de Suez (163 quilômetros) e superando o Canal do Panamá (82 quilômetros).
O projeto do canal, datado de 1837, é de autoria do engenheiro inglês John Henry Freese. A sua construção foi autorizada por lei pela Assembleia Provincial do Rio de Janeiro, em 19 de outubro do mesmo ano. Ele foi concebido, principalmente, como uma hidrovia para transporte do açúcar produzido na região de Quissamã e Carapebus, que até então era transportado até ao porto de Imbetiba (Macaé) por carros de bois ou por via marítima, pela Lagoa Feia, do canal das Flexas e da Barra do Furado.
Fonte: Prefeitura de Macaé

ÚLTIMAS NOTÍCIAS