A imprensa de Campos pelo avesso
- Atualizado em 12/10/2017 18:38
Anos 1970.
J. Porto, repórter de polícia do Monitor Campista, chega para o médico legista Nilson Cardoso e pergunta:
— Quantas autópsias o senhor já fez em pessoas mortas?
Pacientemente, Nilson responde.
— Todas as autópsias que eu faço são em pessoas mortas.
J. Porto gosta da conversa. E manda outra pergunta:
— A que horas o senhor começou a autópsia do cadáver de Seniltz Gomes da Paixão (comerciante assassinado, vítima da chacina da rua Dr. Beda)?
— Às 8 horas e 30 minutos.
— E Zeniltz já estava morto naquele momento?
— Não, senhor repórter. Estava sentado sobre a mesa e se perguntava o por que de eu estar lhe fazendo uma autópsia...

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    Saulo Pessanha

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