Esclarecendo a Morte que Não Houve
22/10/2017 04:21 - Atualizado em 22/10/2017 14:35
Durante esta semana, o jornalista Paulo Freitas foi notícia. Por engano, o radialista Jordão Rocha anunciou com muito pesar a "morte" de Freitas que, vai muito bem, obrigado. O veterano Nilson Maria explica com clareza e humildade o ocorrido:
ESCLARECENDO OS FATOS
-Poupem Jordão Rocha-
Por Nilson Maria
Estive fora da cidade alguns dias em virtude do falecimento de um irmão.
Ao voltar, nesta manhã de sábado, espantei-me com a repercussão do comentário infeliz, prontamente corrigido, sobre a "morte" do amigo radialista Paulo Freitas.
Em meus 68 anos de vida e 56 de rádio algumas vezes surgiram comentários sobre o meu próprio falecimento. Em sua prestigiada Oração da Ave Maria o saudoso Waldebrando Silva, certa feita, deixou-se enganar e registrou o falso óbito. Assim que saiu do seu Programa nos encontramos no Calçadão e ele tomou um susto, abraçando-me e chorando.
O episódio envolvendo Paulo Freitas é uma dessas coisas que só acontecem aos seres falíveis, como nós, humanos.
Mau irmão faleceu quarta-feira à noite e eu fui imediatamente comunicado do fato. Na madrugada de quinta-feira, fui acordado por uma ligação de celular. Do outro lado uma voz disse, simplesmente:
- Nilson, aqui é o André. Estou te ligando para comunicar que o meu pai faleceu.
A noticia causou-me espanto, a voz era igualzinha a de André Freitas, filho de Paulo Freitas, um amigo antigo, dos bons tempos do rádio campista.
Ainda comentei a infeliz coincidência de haver perdido um irmão e algumas horas depois saber da morte de Paulo.
Ao acordar, pela manhã, telefonei para Jordão Rocha, na Rádio Absoluta, e pedi que ele informasse o falecimento de meu irmão e lembrasse que ele era pai do jornalista Luiz Costa.
Aproveitando o fato, comentei, também a triste noticia do falecimento de Paulo.
Ato continuo, retornei a ligação para o número de onde havia partido o telefonema na madrugada, para saber de André onde seria o velório e a que horas o sepultamento de Paulo.
Foi quando descobri que o André, não era o Freitas e, sim, André, meu sobrinho e filho do irmão falecido.
Percebendo a gafe telefonei para Jordão explicando o fato.
Assumo a incrível "barrigada" que cometi, sem a menor intenção de constranger ninguém.
Peço desculpas à familia de Paulo Freitas, com quem já conversei pessoalmente e que me desculpou.
E acredito que o infeliz acontecimento tenha servido para demonstrar que Paulo é muito querido, pois foram centenas de manifestações de pessoas solidárias a ele.
Mas solicito, por favor, que poupem Jordão Rocha. Se há um culpado nesse imbróglio, não é ele, sou eu!
E, concluindo, lamento o oportunismo de um Partido Político que publicou nota no facebook explorando o fato e crucificando o pobre Jordão.
O assunto par mim está encerrado depois desse "mea culpa", mesmo porque já me expliquei com quem devia satisfação. André Freitas, Paulo Freitas e sua família.
COMO FOI, VEJA  AQUI CONTADO POR PAULO FREITAS

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    Nino Bellieny

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