Leilões poderão garantir o futuro
19/09/2017 10:26 - Atualizado em 19/09/2017 14:46
Na Alerj, leilões foram tratados
Na Alerj, leilões foram tratados / Divulgação
Com 40 anos de operação, a Bacia de Campos enfrenta queda de produção. Já foi responsável por mais de 80% da atividade petrolífera nacional. Hoje, esse percentual caiu para pouco mais de 60%.
O leilão de novas áreas de exploração de petróleo e gás e a revitalização de campos maduros são essenciais para reverter esse quadro. Foi o que defendeu Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) nesta segunda-feira (18), em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa (Alerj).
— Por causa do grande tempo de funcionamento, é normal que a Bacia de Campos tenha tido uma redução no ritmo de atividades. Estamos buscando medidas regulatórias e técnicas que tragam investimentos e aumentem o ritmo de produção para gerar renda, arrecadação e empregos— diz Oddone.
Para garantir esses investimentos, a ANP sugeriu a redução do percentual dos royalties de 10% para 5%. A medida foi alvo de críticas por parte dos municípios do Norte Fluminense, que seriam impactados pela mudança, como Campos e Quissamã. Porém, para o deputado Carlos Osório (PSDB), vice-presidente da comissão, a alteração é válida, desde que não haja perda de arrecadação, pois pode atrair investimentos para o setor. (A.N.)

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