Gilmar Mendes certamente será cobrado
29/09/2017 17:56 - Atualizado em 29/09/2017 18:02
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar Mendes, ao votar pela revogação da prisão domiciliar de Anthony Garotinho, fez uma sustentação que lhe será certamente cobrada em decisões futuras: a de que “uma prisão ilegal não pode se alongar indefinidamente por motivos técnicos”, tese defendida por ele na soltura do ex-governador.
Gilmar disse ainda que o autoritarismo, quando é praticado pelo Judiciário, é mais grave do que o do Executivo: “Quem é que depois vai reparar seis meses, um ano de prisão, com base nesse formalismo? Quem pede desculpas depois para o sujeito que ficou um ano preso indevidamente?”.

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    Saulo Pessanha

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