O Hospital Escola Álvaro Alvim comemorou no último dia 11, o primeiro aniversário do Serviço de Radioterapia, que se tornou um novo tempo no tratamento oncológico de Campos e Região. Neste período de atividade, o setor atendeu a 1000 pacientes e está apto a atender a demanda regional quanto a procedimentos de alta complexidade em radioterapia, evitando o deslocamento de pacientes para outros centros em busca de atendimento. A sua capacidade de atendimento é de 80 pacientes por dia.

Para o diretor geral do HEAA, Dr. José Manuel Moreira, toda região foi beneficiada com a implantação deste serviço. “A alta tecnologia, somada à excelência da equipe e uma grande valorização do aspecto humano, fez com que a Radioterapia se destacasse como referência em atendimento de alta complexidade durantes estes dois anos”.

Com a aquisição do Acelerador Linear, o Álvaro Alvim então classificado como Unacom — Unidade de Alta Complexidade passou a Centro de Alta Complexidade (Cacom). O equipamento chegou a Campos no dia 24 de julho de 2014. Um modelo Clinac IX fabricado pela empresa americana Varian Medical Systems, Acelerador Linear de última geração equivalente aos que são utilizados em centros de excelência em tratamento oncológico.

O físico Paulo Lázaro Garcia, um dos responsáveis pelo Serviço de Radioterapia do Hospital Escola Álvaro Alvim ressaltou que “poucos lugares no país, inclusive as capitais, têm esta tecnologia”. O HEAA resgatou, assim, o compromisso histórico feito com a Liga Campista e Norte Fluminense de Combate ao Câncer, fundada em 1957.

O Serviço de Radioterapia do Hospital Escola Álvaro Alvim inovou trazendo para Campos a realização de radiocirurgias inéditas na rede hospitalar do município de Campos, como a estereotáxica: ablação de lesão tumoral no sistema nervoso central.

A primeira paciente foi uma mulher de 34 anos, que foi a primeira paciente a ser submetida ao procedimento radioterápico inédito na rede hospitalar de Campos: Radiocirurgia Estereotáxica: ablação de lesão tumoral no sistema nervoso central. E todo atendimento foi através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o serviço é uma parceria da Fundação Benedito Pereira Nunes (mantenedora do Hospital)com o Radgrupo; que decidiram pelo que há de melhor em qualidade de tratamento oncológico, implantando desde o início o Rapid Arc (última geração), que é o que existe de mais moderno em radioterapia nos grandes centros de referência nacional, como o Hospital Albert Einstein e o Hospital Sírio Libanês em São Paulo. Poucas cidades no Brasil dispõem desta tecnologia.