MP e Procuradoria fiscalizam hospitais municipais e comprovam ausência de servidores
07/08/2017 10:12 - Atualizado em 07/08/2017 21:51
A semana passada foi marcada por protesto de servidores públicos em resistência a uma recomendação do Ministério Público Estadual para que a Prefeitura passasse a fazer cumprir a carga horária de 40 horas semanais dos funcionários da Saúde.
Atendendo a uma solicitação de vereadores, o MP estabeleceu prazo de 30 dias antes que a recomendação seja posta em prática, além de uma série de outras medidas para serem tomadas.
Mas o MP não ficou parado. Na noite de domingo, a promotora de Justiça Maristela Faria vistoriou os hospitais Ferreira Machado, Geral de Guarus e São José.e identificou que muitos funcionários não estavam presentes em seus locais de trabalho. A informação foi passada pelo site da Prefeitura de Campos, em vídeo com o procurador geral do Município José Paes Neto, que acompanhou as visitas.
"Infelizmente a gente verificou que alguns profissionais não estavam em seus locais de trabalho e isso acaba prejudicando o serviço prestado à população. É importante a gente destacar que cada profissional desse que está recebendo, mas que não está cumprindo sua carga horária de trabalho, a gente poderia estar usando esses recursos para comprar um medicamento, para comprar um insumo, para dar melhores condições de trabalho para estes próprios servidores. A gente sabe que a grande maioria cumpre com suas obrigações e merecem ser valorizados por isso. Mas a gente tem, sim, aqueles profissionais que , infelizmente, não cumpre a carga horária de trabalho e isso acaba causando um prejuízo ao Poder Público e, no final das contas, acaba prejudicando o atendimento à População campista".

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    Suzy Monteiro

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