Chequinho: Garotinho revoga poderes de mais dois advogados e proíbe alegações finais
04/08/2017 11:34 - Atualizado em 04/08/2017 11:35
A batalha do ex-governador Anthony Garotinho (PR) na ação penal em que é acusado de liderar o “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos ganha mais um capítulo que soa como atípico. Depois da retirar o advogado Fernando Fernandes e o escritório RS Faria do caso, Garotinho agora revoga os poderes conferidos aos advogados Thiago Godoy e Eduardo Ferraz. Cabe salientar que o juiz Ralph Manhães já abriu prazo para as alegações finais e nomeou Almyr Moussallem como advogado dativo, caso a peça não seja apresentada pela defesa.
Os advogados de Garotinho ficaram com o processo físico de 17 a 26 de julho e pegaram, novamente, dia 27, sem devolver no prazo — que seria dia 1º de agosto. Os autos foram entregues nessa quinta-feira (3). Porém, sem as alegações finais.
O juiz da 100ª Zona Eleitoral, Ralph Manhães, destacou que existiam outros patronos no caso: Thiago Godoy e Carlos Eduardo Ferraz. O magistrado estabeleceu mais 48 horas para que o próprio réu ou seus patronos apresentem, enfim, as alegações finais. No entanto, Garotinho, agora, revogou os poderes conferidos a eles. O documento é datado de 3 de agosto, mas com “efeitos a contar de 1º de julho”. Os dois estão proibidos de apresentar qualquer petição em nome de Garotinho, “inclusive, as alegações finais”.
Agora, as alegações finais ficam a cargo de Almyr Moussallem, advogado dativo.
Na Chequinho, Garotinho tem travado uma batalha à parte com o juiz. recentemente, ele esteve em Brasília para buscar mais um recurso. O ex-governador alega que foi cerceado seu direito defesa. Ralph nega que isso tenha ocorrido.

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    Arnaldo Neto

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