Fechamento de unidades dos Correios gera queixa
Marcus Pinheiro - Atualizado em 22/07/2017 12:55
O fechamento de duas Agências Comunitárias dos Correios (AGCs), em Campos, geraram reclamações por parte dos moradores de Travessão e Santo Eduardo, onde as unidades de serviços postais e bancários encerraram as atividades. A medida faz parte do projeto nacional de fusão de agências dos Correios, que prevê o fechamento de 250 agências, em todo o país, anunciado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), em fevereiro.
Ao blog “Na curva do Rio”, hospedado no Folha 1 e assinado pela jornalista Suzy Monteiro, o morador de Travessão Fábio Mendes afirmou que o encerramento dos Correios é prejudicial para a população local. O local também servia para pagamentos de contas. “Muita gente fazia vários pagamentos e recebimentos. Sem falar na correspondência. Vamos ter que ir até a agência dos Correios que fica na praça São Salvador (Centro) para pegar uma correspondência”, disse.
Em Santo Eduardo, segundo informações do blog L. Werneck, os moradores da localidade teriam sido surpreendidos com o fechamento da única unidade do distrito.
Em nota, o secretário de Governo, Fábio Bastos, informou que desde que chegou à Prefeitura havia relatos de que estas agências seriam fechadas. Segundo o secretário, providências estão sendo tomadas no sentido de reverter a situação. “A Prefeitura já se reuniu com as gerências regionais e direção estadual dos Correios, mas, trata-se de uma decisão nacional dos Correios”, informou a nota. Ainda segundo Fábio, o município tenta firmar um convênio de cooperação técnica para implantar AGCs nos distritos onde as agências dos correios foram fechadas.
De acordo com a ECT, a população local teria sido informada do encerramento das atividades da AC de Travessão ontem e da AGC Santo Eduardo, previsto para o próximo dia 28, por meio de afixação de cartazes nas agências. A empresa afirmou que os fechamentos fazem parte do projeto de fusão de agências dos Correios que está sendo implementado em aproximadamente 250 unidades, em municípios acima de 50 mil habitantes, nas cinco regiões do Brasil, mas nenhum município ficará sem atendimento.

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