Royalties com melhor fatia no mês de julho
Joseli Matias 20/07/2017 17:20 - Atualizado em 21/07/2017 18:27
Os municípios produtores de petróleo recebem nesta sexta-feira (21) os royalties de julho, referentes à produção de maio. Os repasses voltam a registrar crescimento em relação ao mês anterior, que, entre as cidades da região, chega a 12,6%, como é o caso de Macaé. A fatia que cabe a Campos é de R$ 28.186.381,01, valor 7% superior ao repassado em junho, mas parte desse recurso será destinada para pagar a parcela da chamada “venda do futuro”. Em comparação com o depósito feito em julho de 2016, houve uma redução de pouco menos de 1%.
A Prefeitura de São João da Barra recebe R$ 6.544.968,20 este mês, enquanto em junho o valor repassado foi de R$ 6.207.483, o que representa uma elevação de 5,4%. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o depósito foi de R$ 6.495.055, houve um aumento de quase 1%.
Macaé é o município da região que registra a maior elevação no repasse de julho, em relação ao mês anterior. O município arrecada nesta sexta-feira R$ 33.591.238,12, valor 12,6% maior que os recursos pagos em junho (R$ 29.823.181) e 29,6% superior aos repassados em julho de 2016 (R$ 25.920.511).
A Prefeitura de Quissamã terá R$ 4.621.954,04 depositados, enquanto no mês passado o valor foi de R$ 4.115.951 e no mesmo mês do ano anterior, R$ 4.172.088. Para Carapebus, o repasse deste mês é de R$ 2.170.757,80, um aumento de 8,3% sobre o valor de junho passado e de 24,5% em comparação com julho de 2016.
— Resultado bom para os municípios da região, pois em maio, além de uma variação do câmbio para maior, tivemos o início de produção de mais um projeto, no sul do campo de Lula, na Bacia de Santos, por meio da plataforma P-66, no dia 17 de maio, e o retorno à produção, após parada para manutenção, das plataformas P-37 (campo de Marlim, na Bacia de Campos) e FPSO Cidade de Angra dos Reis (campo de Lula); assim como a entrada de um novo poço produtor no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. Porém, longe de suprir a necessidade financeira de todos. Venho acompanhando a onda de boas notícias no ramo do petróleo para o estado e região, e espero que se realize. Entretanto, só vejo esses resultados para daqui a quatro ou seis anos. A regra ainda é: cautela, economia, diminuir e melhorar os gastos públicos. Economia mundial totalmente instável — ressaltou o consultor na área de tributação fazendária e ex-superintendente de Petróleo e Tecnologia de São João da Barra Wellington Abreu.
— O quadro. porém, longe de suprir a necessidade financeira de todos. Venho acompanhando a onda de boas notícias no ramo do petróleo para o estado e região, e espero que se realize. Entretanto, só vejo esses resultados para daqui a quatro ou seis anos. A regra ainda é: cautela, economia, diminuir e melhorar os gastos públicos — concluiu Wellington. (J.M)

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