"Em Busca do Ouro" no Cineclube Goitacá
Jhonattan Reis 04/07/2017 18:40 - Atualizado em 07/07/2017 12:19
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Em Busca do Ouro” (The Gold Rush, 1925), de Charles Chaplin, será exibido hoje (5) à noite no Cineclube Goitacá. O longa-metragem será apresentado pelo jornalista e poeta Aluysio Abreu Barbosa. A sessão tem início às 19h, na sala 507 do edifício Medical Center, localizado à esquina das ruas Conselheiro Otaviano e Treze de Maio, no Centro de Campos. A entrada é gratuita.
No Alasca, Carlitos (Charles Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro em meio à corrida do ouro de 1898. Lá, ele conhece o gordo McKay (Mack Swaim), com quem cria confusão após uma tempestade de neve, e uma dançarina (Georgia Hale), por quem se apaixona.
Aluysio ressaltou que “Em Busca do Ouro” é um dos grandes filmes já feitos na história do cinema.
— E tem uma cena, inclusive, que eu julgo como sendo a mais genial da história do cinema, que é a cena da dança dos pãezinhos. Câmera fechada, dois garfos, dois pães e o gênio do Chaplin, apenas. Se o cinema fosse ser resumido em uma cena, com certeza seria com essa — disse ele, que contou, ainda, que “Em Busca do Ouro” é seu filme preferido de Charles Chaplin.
— E o próprio Chaplin dizia que é o filme dele que ele mais gostava. Também gosto muito de “O Garoto” (The Kid, 1921). Chorei vendo a cena final desse filme quando eu era pequeno e choro até hoje com ela. Eu poderia escolher qualquer outro, como “O Garoto”, “Luzes da Cidade” (City Lights, 1931) ou “Tempos Modernos” (Modern Times, 1936), mas preferi exibir o meu predileto.
O apresentador da noite falou, também, em relação ao próprio Charles Chaplin.
— Era um cara completo: ator, diretor, músico, dançarino, comediante, roteirista e tudo mais. E Chaplin é universal. Qualquer ser humano, de qualquer idade ou formação, se encanta com o trabalho dele. O encantamento que ele traduz não depende de idade, formação ou etnia. É universal.
O personagem mais famoso de Chaplin também foi lembrado.
— O Vagabundo acabou sendo imortalizado. A gente fala de Chaplin e logo associa ao Vagabundo. Talvez não tenha uma identificação tão grande de um personagem com um ator ou diretor como acontece com o Vagabundo. Parecido tem de (Sylvester) Stallone com Rambo e Rocky, mas não nas mesmas proporções que Chaplin e o Vagabundo.
Aluysio também comentou:
— (Aristides) Soffiati tem exibido, em todas as vezes que ele apresenta um filme, uma obra dos anos 1920. Porém, ele disse que passaria os filmes menos conhecidos, não exibindo as obras de Chaplin, por exemplo. Resolvi, então, escolher um longa de Charles Chaplin, sendo que o Cineclube não exibe um filme dele há muito tempo.

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