Uma parceria vai permitir o retorno das atividades da Biblioteca Municipal Nilo Peçanha. O funcionamento será em parte do prédio onde funcionou a Faculdade de Filosofia de Campos (Fafic), do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), no Parque Leopoldina. Na tarde dessa segunda-feira (3) foi feito o reconhecimento técnico da área para início das obras de adaptação. A parceria é entre a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) e a Fundação Cultural de Campos, responsável pelo imóvel.

Participaram da visitação a presidente da FCJOL, Cristina Lima, e o vice-presidente da Fundação Cultural de Campos, Adelfran Lacerda. Também estiveram no encontro, o gerente da Biblioteca, Maurício Xexéo; o gerente do Campus II do Uniflu, Cláudio Elvas; o representante da Secretaria municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marco Antônio Tâmega; e o representante da Superintendência de Limpeza Pública, Pedro Parreira.

— Algumas pessoas acharam que a Biblioteca Nilo Peçanha teria suas atividades encerradas, mas não foi isso que aconteceu. Recebemos ordem de despejo devido à dívida da gestão passada e tivemos que sair do prédio que era utilizado. Agora, graças a essa parceria temos um bom espaço para nos atender — comentou Cristina.

A biblioteca terá entrada pela rua Edgar Machado, onde há passagem de linhas de ônibus. No local, serão feitas adaptações, como acessibilidade, pintura e ajuste ao novo uso. O prédio foi cedido à Prefeitura em regime de comodato e abrigará cerca de 30 mil livros, além de coleções de revistas e jornais. “Uma universidade é fundada sobre três bases: o ensino, a pesquisa e a extensão cultural. Essa parceria institucional com a Prefeitura potencializa uma das bases deste tripé, a extensão cultural. O local é privilegiado, pois estamos próximos de uma comunidade carente, que poderá se beneficiar com esta biblioteca”, disse Adelfran Lacerda.

A expectativa é de que o prédio esteja pronto para funcionamento em aproximadamente 70 dias. Para seu retorno, já são previstos projetos de integração da Biblioteca com a comunidade, como explica Maurício Xexéo. “Os dois primeiros projetos que serão postos em funcionamento serão o História Dobrada com contação de história através de origamis e o Biblioteca vai à Escola”, comenta Xexéo. (A.N.)