Audiência discute cirurgia bariátrica
Jane Ribeiro 26/06/2017 21:26 - Atualizado em 27/06/2017 18:53
As cirurgias bariátricas estão suspensas em Campos desde 2015. Isto porque o convênio da Prefeitura com os hospitais credenciados foi interrompido, por falta de pagamento. O assunto foi debatido nesta segunda durante a audiência pública, solicitada pelo vice-presidente da Câmara dos Vereadores, José Carlos (PSDC). De acordo com o levantamento feito, 7 mil pessoas estão hoje na fila de espera.
Durante a audiência o Cirurgião Geral do Aparelho Digestivo, Dr. Jomar Jober Hernandes Brito, falou sobre a importância e da necessidade do retorno do convênio e também sobre o credenciamento por parte dos hospitais com o sistema Único de Saúde (SUS).
— A obesidade mata mais que o câncer. É considerada uma doença grave porque desencadeia outros tipos de enfermidade que levam a morte. Tem muita gente em Campos necessitando da cirurgia — disse o médico.
A Audiência reuniu médicos especialistas, representantes do governo municipal, dos hospitais Álvaro Alvim, Hospital Geral de Guarus, Beneficência Portuguesa e Hospital Ferreira Machado. Todos foram unânimes em afirmar que o retorno das cirurgias bariátricas vai salvar vidas. Os médicos defendem, além do retorno do convênio, o credenciamento com o SUS, que nunca teve na cidade. A diretora do HGG, Raquel Batista, informou que a secretaria de saúde vai precisar fazer um levantamento interno para que as cirurgias voltem a ser feitas com prioridade.
— A saúde precisa de atenção e paciência. Não vamos conseguir retornar com as cirurgias se dependermos de verba do governo federal. Isso não vai ter. Nosso objetivo é que volte a ser feita com prioridade — disse ela.

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