Familiares e amigos se despedem do médico Luiz Antônio Veiga
19/06/2017 10:34 - Atualizado em 20/06/2017 18:25
  • Sepultamento do médico Luiz Antônio Veiga

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Cerca de 100 pessoas se reuniram na despedida ao cardiologista Luiz Antônio de Menezes Veiga, na manhã desta segunda-feira. O médico faleceu, aos 63 anos, na madrugada do último domingo, após um acidente vascular cerebral (AVC) e complicações cardiorrespiratórias. Durante o funeral, que aconteceu na ala da Irmandade São Miguel, no cemitério do Caju, amigos e familiares fizeram preces. O corpo do médico foi sepultado sob aplausos. Médico há 42 anos, Luiz Antônio Veiga trabalhou em hospitais da rede pública de Campos e do Rio de Janeiro. Ele deixa um filho de 22 anos e esposa.
O economista José Roberto de Menezes Veiga, 62 anos, recordou a dedicação do irmão à medicina por 40 anos. “Se tinha um paciente no hospital, ele ficava direto. Era muito intenso, muito prestativo. Foi um grande amigo, médico, pai e filho. Meu irmão teve uma passagem muito importante na medicina, sempre teve uma educação muito grande na profissão, de muito respeito com seus clientes e pacientes”, declarou.
A esposa de Luiz Antônio, Maria Inês Sence Ramos, lamentou a morte do companheiro e agradeceu pelos dias vividos ao seu lado. “Eu quero enaltecer esse homem com quem eu tive a graça de viver por 20 anos. O coração do Luiz, o tanto que ele era explosivo era o tanto que ele tinha de bondade dentro dele. Bondade essa que a gente enxergava nos olhos dele. Ele era uma pessoa sempre presente na vida de quem precisava dele. Os seus pacientes tinham paixão por ele. Inúmeras vezes ele saía de madrugada do consultório ou interrompia jantares se alguém ligasse precisando. Eu tenho certeza que em nome de tudo isso que ele foi e fez, agora ele está nas mãos de Nossa Senhora, onde é o lugar dele. Quero agradecer a todos os amigos que sempre o amaram do jeito que ele era”.
Amigo da família, Carlos Alberto Leite escreveu em um pedaço de papel suas palavras sobre o médico. “Luiz viveu sob o signo da paixão. Paixão pela medicina, pela cardiologia, pela família, pelos amigos. Homem de gênio, de opiniões fortes, mas doce no trato como humilde e sensível, de chegar às lágrimas a uma sonata de Chopin. Amigo querido e companheiro, apaixonado de minha-sua-nossa Maria Inês. A ele desejo muita luz”, disse Carlos Alberto. (P.V.) (A.L.R.)
Fotos: Paula Vigneron

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