O Espírito Santo Atua no Espírito Santo
01/06/2017 10:29 - Atualizado em 01/06/2017 10:29
ESTADO DO RIO DEVERIA APRENDER COM OS CAPIXBAS
Obras vão abrir 20 mil empregos no ES; veja lista dos empreendimentos
Empreendimentos devem criar 20 mil empregos até 2021
 
 
Beatriz Seixas
O Espírito Santo vai receber até 2021 536 projetos em áreas como infraestrutura, indústria, energia, comércio, portos, transporte, construção e agropecuária. Juntos esses empreendimentos serão responsáveis por investimentos da ordem de R$ 52,5 bilhões e pela abertura de aproximadamente 20 mil empregos. É o que projeta o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), que detalharam, na tarde desta segunda-feira (29), os negócios previstos para o Espírito Santo nos próximos cinco anos.
 
A Carteira de Investimentos 2016-2021 aparece um pouco mais tímida do que a divulgada no ano passado, quando eram esperados investimentos de R$ 57 bilhões no período 2015-2020. Mas, para a equipe técnica do IJSN, ela é compatível com o quadro econômico que o Estado e o país atravessam.
 
“Percebemos que há uma estabilidade dos negócios e, mesmo em meio à crise, estamos conseguindo manter a carteira no patamar dos R$ 50 bilhões, o que não deixa de ser positivo, afinal, mesmo com o investidor adotando uma postura de cautela, ele não desistiu de projetos no Estado”, ponderou a diretora-presidente do IJSN, Andrezza Rosalém.
 
Ela acrescentou que o ritmo de queda dos investimentos vem reduzindo nos últimos anos. De acordo com Andrezza, enquanto a carteira 2015-2020 apresentou retração de 16,7% em relação à de 2014-2019, a de 2016-2021 registrou um recuo de 7,9% na comparação com o período imediatamente anterior.
 
Segmentos
 
Neste ano, o IJSN passou a adotar a metodologia do IBGE para classificar os setores onde estão distribuídos os investimentos. Com isso, três principais segmentos foram considerados: indústria, comércio, serviços e administração pública, e agropecuária.
 
Entre eles, a indústria é o que mais se destaca em volume de negócios com R$ 50,7 bilhões, o equivalente a 409 projetos e a 96,6% do total da carteira de investimentos, que considera no estudo empreendimentos com valores superiores a R$ 1 milhão.
 
Os setores de comércio, serviços e administração pública participam com R$ 1,7 bilhão, distribuídos em 126 projetos. Já a agropecuária é representada por apenas um projeto, de R$ 40 milhões, que correspondente à construção de um terminal portuário para atender à demanda do setor de pesca, em Itapemirim.
 
O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Marcos Guerra, ressaltou a importância do segmento industrial e frisou que além de ser representativo em volume de negócios, ele é capaz de gerar oportunidades que estimulam a inovação e qualificação. “O Estado tem uma vocação industrial elevada, e acredito que isso irá se fortalecer com o desenvolvimento desses negócios, que vão abrir empregos de alto nível.”
 
A diretora de estudos e pesquisas do IJSN, Ana Carolina Giuberti, chama a atenção para a divisão dos empreendimentos por região. Segundo ela, a microrregião Litoral Sul é a que lidera o ranking dos investimentos, com R$ 24,38 bilhões em 47 projetos. Na sequência, está a Região Metropolitana com R$ 13,8 bilhões, e o terceiro lugar, é ocupado pela região Rio Doce, com R$ 6,99 bilhões.
Fonte- A Gazeta

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