O mandado de prisão preventiva contra o suspeito pelo assassinato do fundador do Instituto Mão Amiga, Adriano Ferreira Machado, chegou a ser expedido nesta sexta pela Justiça. No entanto, de acordo com a Polícia Civil, um erro teria sido detectado e o documento precisou ser refeito.

Adriano Ferreira Machado foi morto na última segunda-feira, na sede do projeto, na rua da Paz, no novo Jóquei, em Campos. A polícia chegou à identificação do suspeito depois que uma testemunha se apresentou na tarde do dia do crime na delegacia, dizendo que ele, a vítima e o autor estavam na sede do Mão Amiga e que ele foi coagido a participar do crime.

Na ocasião, o delegado titular da 134ª Delegacia de Polícia (DP), Geraldo Rangel disse que baseado no que foi apurado e no depoimento da testemunha, a polícia já tinha uma linha de investigação. “Ele (testemunha) confirma que viu o que aconteceu. A Polícia já tem uma linha de investigação e está aguardando alguns informes. Já fomos à casa de alguns parentes dele, para ver se alguém o convence a se entregar”.

Segundo a Polícia, Adriano foi morto dentro do imóvel e arrastado para a obra, na parte externa. O carro dele, uma Brasília amarela, foi usado para a fuga e para levar objetos de valor do local. O veículo foi encontrado, com alguns pertences da vítima, abandonado na estrada da Codin.