Polícia já tem suspeito de assassinar fundador do "Mão Amiga"
Daniela Abreu 10/05/2017 22:52 - Atualizado em 11/05/2017 14:25
Ação do projeto Mão Amiga
Ação do projeto Mão Amiga / Paula Vigneron
A Polícia Civil ainda aguarda a expedição do mandado de prisão do suspeito da morte de Adriano Ferreira Machado, fundador do Instituto Mão Amiga, assassinado a golpes de cavadeira, na madrugada da última terça-feira, na sede do projeto, na rua da Paz, no novo Jóquei, em Campos. A polícia chegou à identificação do suspeito depois que uma testemunha se apresentou na tarde do dia do crime na delegacia, dizendo que ele, a vítima e o autor estavam na sede do Mão Amiga e que ele foi coagido a participar do crime.
No dia do assassinato, o delegado titular da 134ª DP, Geraldo Rangel disse que baseado no que foi apurado e no depoimento da testemunha, a polícia já tinha uma linha de investigação. “Ele (testemunha) confirma que viu o que aconteceu. A Polícia já tem uma linha de investigação e está aguardando alguns informes. Já fomos à casa de alguns parentes dele, para ver se alguém o convence a se entregar”.
Na noite da última segunda e madrugada do dia do crime, horas antes de ser assassinado, Adriano divulgou dois vídeos em sua página numa rede social. Um deles mostrava duas pessoas atendidas no instituto. No outro, gravado por volta das 03h30, ele relatava um possível furto de materiais de construção. Neste, aparece um assistido, que entra na sede do Mão Amiga e tenta evitar a filmagem do seu rosto.
Segundo a Polícia, Adriano foi morto dentro do imóvel e arrastado para a obra, na parte externa. O carro dele, uma Brasília amarela, foi usado para a fuga e para levar objetos de valor do local. O veículo foi encontrado, com alguns pertences da vítima, abandonado na estrada da Codin.

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