O jornalista Jaguar, que também é cartunista, e foi um dos fundadores do Pasquim, tem uma sebedoria de bar invejável. No seu livro “De bar em bar, confesso que bebi”, relata que um botequim deve ser, de preferência, razoavelmente limpo.
— Mas não a ponto da gente pensar que está bebendo numa enfermaria. Ninguém morre de infecção contraída em bar. E quantos já morreram de infecção hospitalar?
Certa feita, Jaguar levou o Nássara — genial caricaturista e compositor, além de grande boêmio , — para conhecer a filial, num shopping da Barra, do Bar Luiz. Mas tinha alguma coisa errada.
— Limpo demais — sentenciou Nássara.