Em divergência, TSE suspende julgamento dos HCs e remarca para terça-feira
11/05/2017 11:10 - Atualizado em 12/05/2017 09:34
O plenário do TSE decidiu adiar o julgamento dos HCs do caso Chequinho e que estavam na pauta de hoje.
A divergência surgiu no julgamento do primeiro, que tem Kellinho e outros cinco vereadores não diplomados como réus.
Após a sustentação oral da defesa, através de Fernando Fernandes, e do vice-procurador eleitoral Nicolao Dino, o ministro Admar Gonzaga, que pediu vistas na última sessão ordinária, seguiu o voto da ministra Luciana Lóssio, pelo deferimento do HC.
Porém, desde o início, o novo ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, que substitui Lóssio, pediu vistas para se inteirar do caso.
O ministro corregedor Herman Benjamin concordou com o pedido de vistas, o que foi contestado pela defesa.
O julgamento chegou a continuar, com voto da ministra Rosa Weber, divergindo dos votos de Admar Gonzaga. Também divergiu o ministro Herman.
O ministro Napoleão Maia Filho levou dúvida sobre o que tinha sido apreciado pela ministra Luciana Lóssio - se o mérito ou partes do HC. Assim, o ministro Luiz Fux, que estava ocupando a presidência no momento, após Gilmar Mendes sair do plenário para um compromisso, colocou em votação o pedido de vistas, que foi aprovado, estendendo aos outros dois que ainda seriam julgados.
A continuação do julgamento ficou para a próxima terça-feira, dia 16.
Placar:
Até ser interrompido, havia dois votos a favor da concessão do primeiro HC (da ministra Luciana Lóssio, na sua última sessão, dia 4) e do ministro Admar Gonzaga. E dois contrários, da ministra Rosa Weber e do ministro Herman Benjamin.
Como bem disse o ministro-corregedor, neste caso específico, nem tudo que parece simples, realmente é simples.

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    Suzy Monteiro

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