SJB: "caso Sunset", denunciado em 2012, tem audiência marcada
29/05/2017 15:26 - Atualizado em 29/05/2017 16:36
Reprodução de vídeo
Reprodução de vídeo
Agora que o desenrolar da operação Machadada tramita em segunda instância, mais uma denúncia de crime eleitoral no pleito de 2012 em São João da Barra passa a ter fatos novos. É o chamado “caso Sunset”, com audiência marcada para o dia 26 de junho. O PMDB e a coligação “São João da Barra não pode parar” — vencedores das eleições municipais de 2012 com Neco (PMDB) como prefeito e Alexandre Rosa (hoje PRB) como vice — denunciaram o grupo político liderado, à época, pelo ex-prefeito e candidato ao mesmo cargo Betinho Dauaire (PR) de participação em um esquema de compra de votos no dia anterior ao pleito. Os denunciantes apresentaram imagens do circuito interno de câmeras do edifício Sunset, em Campos, onde alegam que teria ocorrido a suposta entrega do dinheiro para a compra de votos.
Além de Betinho, também foram denunciados seu candidato a vice, Gersinho Crispim (atual SD), hoje vereador e membro da bancada de sustentação ao governo Carla Machado (PP); o presidente do diretório do Partido da República em SJB, Bruno Dauaire, hoje deputado estadual; os ex-vereadores Kaká (PT do B) e Zezinho Camarão (DEM); os radialistas Winster Brito (à época candidato a vereador) e Luiz Fernando; Jakson Meireles, então candidato a vereador pelo PTC, e Rodrigo Rocha, à época candidato a vereador pelo PR. Completam a lista de denunciados Lucas Assed, que seria o proprietário do imóvel onde, de acordo com a denúncia, os políticos estiveram um dia antes da eleição; e Ranan Sampaio, então candidato a vereador pelo PC do B.
O “caso Sunset” e a Machadada foram os de maior repercussão na política sanjoanense nos últimos tempos. Alguns personagens, inclusive, aparecem nos dois casos. Jakson e Rodrigo que figuraram como denunciantes da Machadada, que já gerou a condenação em primeira instância aos investigados, foram denunciados no “caso Sunset”. Na situação de Camarão, pelo que chegou a ser divulgado à época da queixa, não haveria imagens de que ele entrou no prédio, mas testemunhas afirmariam que ele esteve em frente ao edifício. Os denunciantes pedem a condenação dos investigados por “abuso de poder econômico”.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Arnaldo Neto

    [email protected]