Superar as dívidas herdadas da gestão anterior também é um desafio para a prefeita de Carapebus, Christiane Cordeiro (PP). Ao tomar posse na cidade, no dia 1º de janeiro, após um processo de transição que não considerou satisfatório, a prefeita diz que encontrou o município com uma “dívida de R$ 22 milhões com a União, além da queda de arrecadação em mais de 20%, lixo acumulado nas ruas por falta de pagamento à prestadora de serviços, escolas fechadas e outras em péssimo estado de conservação”. Apesar de todos os problemas, Christiane aponta que o início de gestão também teve avanços:

— Usando criatividade, realismo, sem gastos onerosos, mas tendo como prioridade o bem-estar da população, vamos atrair para o município o desenvolvimento que ele merece: porque foi para isso que fomos eleitas.

Ao iniciar a gestão, a prefeita diz, ainda, que encontrou hospital sem profissionais suficientes para atender à população e sem remédios. Na farmácia popular, foram encontrados medicamentos fora da validade. A primeira ação do governo foi a criação de metas e elaboração de um decreto de emergência para as áreas de Saúde, Educação e Serviços Públicos.

Nos primeiros 100 dias, a atual prefeita de Carapebus conseguiu renegociar dívida com a Enel (antiga Ampla), devolveu parte dos prédios alugados pela atual gestão, retornou com o transporte escolar e o universitário, reformou escolas, conseguiu regularizar a merenda escolar e material pedagógico na rede municipal. Segundo a prefeita, também foram retomados convênios, além de melhorias na área da saúde, tanto no hospital, como na farmácia básica. Melhorias na área da odontologia também foram destacadas, “inclusive com novas especialidades, odontopediatria e cirurgias”.

Confiante no futuro, a prefeita conta ainda que tem muitos planos, alguns com programas já em andamento, na Saúde, Educação, Cultura, Transportes, Agricultura, além da busca pelo aumento da receita própria e para atrair investimento para o município. E nesse último quesito, Christiane pretende relançar a Zona Especial de Negócios (ZEN) durante a feira Brasil Offshore 2017, em Macaé.