Em conjunto, na sessão desta terça-feira, os vereadores de São João da Barra, Gerson Crispim (SD), Sônia Pereira (PT), Ronaldo Gomes (Pros), Aluizio Siqueira (PP), Carlos Alberto Alves Maia (PTN) e Jonas Gomes (PP) requereram à Codin e à Prumo Logística informações sobre a real situação das desapropriações de terra ocorridas no 5º distrito para a construção do Porto do Açu; incluindo um relatório das que já foram pagas e das que não foram pagas aos proprietários.

A iniciativa foi tomada após pequenos agricultores do Açu reocuparem as terras desapropriadas, há oito anos, para as instalações do Porto do Açu. Associação dos Proprietários Rurais e de Imóveis do Município de São João da Barra (Asprim), a ocupação não vai retroceder até que a justiça revogue o decreto de desapropriação da área do 5º Distrito. A área de aproximadamente 90.000 km² de terras foi desapropriada para a criação do Distrito Industrial no entorno do Super Porto do Açu, controlado à época pela LLX, do empresário Eike Batista, que foi preso na operação Lava Jato.

A Prumo, atual responsável pelo Porto do Açu, informou, em nota divulgada na última sexta-feira, que “contribui para o desenvolvimento do Distrito Industrial de São João da Barra” e que “para que este desenvolvimento econômico aconteça, é importante que as áreas estejam livres de desembaraços para o uso industrial”.

Alerj - A questão das desapropriações das terras no Açu também foi tema de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta pelo deputado estadual Bruno Dauaire (PR).